MEC separa R$ 1,7 bi para investir em valorização de professores, diz Camilo
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou, nesta terça-feira (14), que o investimento para implementar um conjunto de ações voltadas à valorização e formação de professores da educação básica será de R$ 1,7 bilhão entre 2025 e 2026.
Segundo ele, o valor, que abrange diversas iniciativas, como a aquisição de computadores, bolsas de incentivo e programas de formação continuada, está inteiramente previsto no orçamento da pasta.
“Queremos criar uma cultura de reconhecimento da importância do professor na sociedade brasileira. Esses profissionais são essenciais para garantir o futuro das nossas crianças e adolescentes”, afirmou o ministro.
As declarações foram dadas após uma cerimônia que lançou o programa Mais Professores e o Pé de Meia Licenciatura, iniciativa que oferecerá bolsas mensais de R$ 1.050,00 a estudantes que ingressarem em cursos de licenciatura com boas notas no ENEM.
Segundo a proposta, os participantes poderão acumular uma poupança que pode atingir R$ 48.300 ao término dos quatro anos de curso.
“O aluno poderá sacar parte desse valor apenas após concluir a licenciatura e ingressar na rede pública de ensino. Nosso objetivo é garantir que mais estudantes escolham a docência e se formem com qualidade”, explicou o ministro.
A ideia do MEC é garantir não apenas o ingresso dos estudantes nas universidades, mas também sua permanência e formação com qualidade. As primeiras 12 mil vagas serão disponibilizadas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – cujas inscrições vão de 17 a 21 de janeiro – e, posteriormente, no ProUni e Fies, com o pagamento da primeira parcela previsto para abril de 2025.
Mais Professores
O programa Mais Professores tem o intuito de ampliar a participação de professores em regiões mais afastadas do centro do país e concede bolsas de R$ 2.100 mensais a docentes com formação específica que atuarem em regiões com maior carência de profissionais, como nas áreas de física, matemática e biologia.
“Queremos criar um modelo semelhante ao Mais Médicos, mas voltado para a educação, atendendo às demandas de áreas específicas e locais prioritários. Isso vai ajudar a reduzir a desigualdade educacional no Brasil”, explicou o ministro. As bolsas serão pagas durante dois anos, com previsão de início em agosto de 2025, após um processo de adesão das redes estaduais e municipais no primeiro semestre.
As medidas também incluem mudanças nas diretrizes curriculares das licenciaturas, com a obrigatoriedade de 50% do curso ser presencial e o início do estágio já no primeiro ano. Segundo Santana, a meta é atrair novos talentos para a docência e triplicar o número de ingressantes com notas acima de 650 pontos no ENEM.
“Hoje, apenas 5 mil estudantes com esse perfil se matriculam em licenciaturas. Queremos mudar isso e fortalecer a educação básica, garantindo mais qualidade para o ensino”, destacou.
Além dos incentivos monetários, o MEC firmou parcerias com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal para oferecer contas sem custos aos professores, além de condições especiais em redes hoteleiras.
“Estamos buscando também outras parcerias com a sociedade para valorizar esses profissionais essenciais, pois eles são a base do futuro do Brasil”, concluiu o ministro.
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Autor: vanessaloiola