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Itaú BBA reduz preço-alvo da Energia (ENGI11) após ação cair quase 18% em 6 meses

O Itaú BBA reduziu o preço-alvo da Energisa (ENGI11) de R$ 69,4 por ação ao fim de 2024 para R$ 67,3 por ação ao fim deste ano, depois de incorporar um cenário macroeconômico mais desafiador nas projeções para a firma. Os analistas do banco, no entanto, mantiveram a recomendação de compra considerando seu desempenho operacional, principalmente, em distribuição de energia elétrica.

Em relatório, os analistas Marcelo Sá, Fillipe Andrade, Luiza Candiota e Victor Cunha destacam que a ação da firma caiu quase 18% nos últimos seis meses. “Atribuímos esse desempenho ruim principalmente à alta das taxas de juros, dada a relativamente alta alavancagem da firma e exposição à dívida atrelada ao CDI”, destacam ao lembrar que 85% da dívida da companhia está indexada ao indicador.

Por outro lado, os especialistas afirmaram estar “otimistas a longo prazo devido à avaliação extremamente atrativa da firma (IRR de 13,8%), às operações de distribuição eficientes e ao forte crescimento orgânico”.

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No segmento de distribuição de energia elétrica, o destaque é a expectativa de uma renovação de concessão “sem grandes problemas”, além do crescimento nas concessões. “Os segmentos de distribuição da Energisa superaram a média brasileira, e esperamos que esta tendência continue, especialmente em Estados como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que estão preparados para um maior crescimento do [Produto Interno Bruto] PIB”, completaram.

Na frente de distribuição de gás, a expectativa é de presença mais significativa no portfólio da firma, embora a instituição financeira avalie ser “improvável que contribua com mais de 10% do Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] da firma a longo prazo” já que as concessões mais rentáveis estão nas regiões Sul e Sudeste, atualmente controladas pela Compass.

Os analistas lembram ainda que, no terceiro trimestre de 2024, a companhia reportou uma alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda, de 2,8 vezes, com um custo médio da dívida de 109% do CDI. “Dado o alto capex antecipado nos próximos anos e as despesas financeiras elevadas, esperamos que a alavancagem ultrapasse 3 vezes a dívida líquida/Ebitda, atingindo seu pico em 2025 a 3,5 vezes”, pontuaram sobre o curto prazo.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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