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Prévias de Lavvi (LAVV3), Trisul (TRIS3) e Helbor (HBOR3) do 4T: qual se saiu melhor?

Prévias de Lavvi (LAVV3), Trisul (TRIS3) e Helbor (HBOR3) do 4T: qual se saiu melhor?

As construtoras Lavvi (LAVV3), Trisul (TRIS3) e Helbor (HBOR3) publicaram dados operacionais do quarto trimestre de 2024 considerados positivos por analistas de forma de geral.

O Itaú BBA avalia que Lavvi relatou seu melhor trimestre em termos de lançamentos e vendas, com este último 30% acima das suas expectativas. Os lançamentos atingiram R$ 905 milhões, dobrando na base anual, impulsionados pelo projeto Heaven by Yoo (já 65% vendido).

Já as vendas líquidas atingiram R$ 867 milhões, alta de 2 vezes na comparação ano a ano. Consequentemente, a velocidade de vendas saltou 10 pontos percentuais (pp) no trimestre para 33%, o melhor ponto de dados na história da firma, e a duração dos estoques melhorou para 8,4 meses.

Durante o trimestre, a Lavvi adquiriu um terreno de 40.000 m² no Brooklin/SP, com um VGV (valor geral de vendas) total de R$ 3,5 bilhões. O fluxo de caixa foi positivo em R$ 92 milhões, apesar da aquisição do banco de terrenos.

Na mesma linha que BBA, o Bradesco BBI avalia que a Lavvi relatou bons números no geral, com os principais destaques sendo os lançamentos, vendas e forte geração de caixa.

O BBI vê a ação como uma das que se aproximam da estabilidade em termos de lançamentos por ano, o que deve permitir que a firma aumente os dividendos e chegue ao Estágio 4 do ciclo. Em suma, o banco reiterou recomendação de compra para Lavvi, que negocia a 3,8 vezes o múltiplo Preço/Lucro esperado para 2025.

Trisul (TRIS3)

O Itaú BBA disse que a construtora reportou números fortes no 4T24, uma vez que o volume lançado e vendido foi o maior da história da firma, com aumentos significativos tanto na comparação trimestral quanto anual.

Os lançamentos chegaram a R$ 924 milhões (co-participação), acima dos R$ 115 milhões no último trimestre, e as vendas chegaram a R$ 774 milhões, acima dos R$ 345 no 3T24. Segundo BBA, essa combinação levou a velocidade de vendas a 31%, alta de 14 pp, e a duração do estoque a 12 meses, abaixo dos 15 meses no trimestre.

O BBA ainda destaca que, apesar das vendas maiores, os distratos diminuíram no trimestre, um cenário positivo para o mercado de renda média e alta de São Paulo.

A equipe de análise do BBI destaca o forte desempenho de lançamentos e vendas no ano, com alta de 48% e 44% em base anual em 2024, respectivamente.

O BBI também destaca o um forte avanço na velocidade de vendas em 2024.

Analistas do BBI lembram que a Trisul tem uma característica particular de um ciclo de construção mais rápido. Com isso, o lucro por ação (LPA) está melhorando e a dívida líquida/patrimônio reduzindo mais rápido do que o esperado se a firma continuar mostrando um impulso operacional positivo e as margens melhorando, o que pode mudar nossa visão sobre o nome.

O BBI reiterou classificação neutra para Trisul, que negocia a 0,6 vez Preço/Valor Patrimonial.

Helbor (HBOR3)

Para BBA, a Helbor reportou números em linha, com volumes positivos de lançamentos e vendas, o que trouxe sólida melhora na velocidade de vendas, estoques e geração de fluxo de caixa.

Os lançamentos atingiram R$ 318 milhões, enquanto as vendas totalizaram um VGV (participação da firma) de R$ 369 milhões, alta de 43% na base anual. A velocidade de vendas, por sua vez, aumentou sequencialmente para 24%, uma expansão de 5pp na comparação trimestral, e a duração do estoque diminuiu para 12 meses de vendas, em comparação com 14 meses no 3T24.

Além disso, a Helbor transferiu recebíveis no valor de R$ 480 milhões de VGV, o que levou a geração de caixa para R$ 264 milhões e a dívida líquida para R$ 1,5 bilhão.

Já o BBI comenta que mais do que a forte geração de caixa, a principal mensagem positiva nos números vem de uma mudança potencialmente positiva na disciplina de capital com a decisão de vender um terreno de R$ 250 milhões, priorizando a geração de caixa de curto prazo – o que o banco avalia como a atitude certa dado o nível atual de alavancagem (em 69% de dívida líquida/patrimônio líquido no 3T24, provavelmente caiu para 55-60% no 4T24) em meio ao aumento repentino nas expectativas das taxas de juros.

Considerando o valuation extremamente deprimida da HBOR3 (0,2 vezes Preço/Valor Patrimonial), o BBI acredita que mostrar esse tipo de disciplina de capital deve ter um impacto muito melhor na tese de investimento do que qualquer valor potencial proveniente de projetos futuros.

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Autor: Felipe Moreira

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