Itaú BBA reduz preço-alvo de ação do setor de energia que pode subir quase 40%
O Itaú BBA diminuiu o preço-alvo da ação da Eneva (ENEV3) de R$ 17,30 (previsto para o fim de 2024) para R$ 16,50 por ação para o fim deste ano, o que significa um potencial de alta de 39,8% ante o fechamento de sexta-feira (31). A instituição financeira mantém, porém, a recomendação da companhia como outperform (acima do mercado, equivalente à compra) e avalia que a companhia é “um dos melhores alocadores de capital” em sua cobertura.
Em relatório, a instituição financeira ponderou que a ação da Eneva teve uma queda de 13% nos últimos 12 meses (em linha com -12,6% do IEEX para o mesmo período), “refletindo um cenário macro desafiador e incertezas relacionadas ao leilão de capacidade de reserva e às condições hidrológicas”. Para o banco, tais fatores levaram a menores expectativas de despacho térmico pelos investidores após o terceiro trimestre do ano passado.
Para os analistas do Itaú BBA, porém, a “fraqueza” recente da ação é uma oportunidade para investidores considerando que a firma é, em sua visão, um dos agentes mais competitivos para o certame entre os que competirão com térmicas.
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O banco considera ainda que, dadas as mudanças do balanço energético do Brasil, particularmente no intraday, o despacho térmico pode se tornar mais frequente e menos dependente apenas das condições hidrológicas nos próximos anos.
Os analistas pontuam também que a Eneva tem provado que sua estratégia de exportação de energia para a Argentina pode perdurar, e que seu braço de negócios de monetização de gás “está começando a mostrar resultados decentes em contratos firmes e flexíveis”.
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Autor: Estadão Conteúdo