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Você tem uma dívida de R$ 34 milhões e não sabe; entenda o motivo

R$ 34.415.142,27 é o valor que cada cidadão brasileiro precisaria pagar para quitar a dívida pública do governo federal.

O valor é obtido ao dividir o valor do rombo, que ultrapassou a marca de R$ 7,3 trilhões em 2024, pela população brasileira, que era de 212,6 milhões de habitantes, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número foi divulgado pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (4) e representa um avanço de 12,2% na dívida brasileira.

Esse valor pode ser ainda maior em 2025, segundo as projeções do Tesouro. Pelo Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano, também divulgado nesta terça, a dívida pode alcançar até R$ 8,5 trilhões até dezembro.

Ou seja, o montante repartido para cada brasileiro pode chegar a quase R$ 40 milhões no fim do ano.

O crescimento da dívida pública impacta diretamente na economia do país, nas finanças do governo e na qualidade dos serviços prestados à população.

As dívidas do governo são os compromissos monetários que o Estado assume para financiar atividades como investimentos em infraestrutura, saúde, educação e pagamento de benefícios sociais, quando os recursos arrecadados por impostos não são suficientes.

Essas dívidas podem ser internas, quando o governo emite títulos no mercado nacional; ou externas, quando toma empréstimos de instituições internacionais ou em moeda estrangeira.

Quando a dívida cresce de forma descontrolada, o governo pode precisar aumentar impostos ou reduzir investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura, para honrar seus compromissos monetários.

Além disso, um aumento significativo na dívida pode elevar os custos com juros, o que pode pressionar o orçamento e comprometer a capacidade de gerar políticas públicas eficazes.

A dívida de R$ 7,3 trilhões atingiu o maior patamar desde 2020, ano da pandemia, quando houve um avanço de 17% em relação ao ano anterior.

Mas, calma! Ninguém tem que pagar esse valor. Pois o governo possui um “colchão de liquidez” que serve justamente para tentar equilibrar esses números.

Em 2024, segundo o Tesouro, essa reserva alcançou cerca de 7% do PIB (R$ 860 bilhões), um valor superior ao nível prudencial, que corresponde a três meses de vencimentos dessa dívida.

Além disso, para tentar estabilizar a dívida, o Tesouro Nacional também emite títulos públicos. São eles:

  • Os pré-fixados, como as LTNs (Letras do Tesouro Nacional), que oferecem uma rentabilidade definida no momento da compra;
  • Os pós-fixados, que são as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), que acompanham a taxa Selic, e as NTN-B (Notas do Tesouro Nacional série B), atreladas à inflação (IPCA);
  • Os títulos atrelados ao câmbio, como as NTN-C, que são indexadas à variação do dólar.

Há também os títulos com taxa flutuante, como as LFTs, com rentabilidade variável.

O governo também emite títulos de longo prazo, como as NTN-F (Notas do Tesouro Nacional série F), que pagam juros semestrais e são voltados a investidores de longo prazo.

Há ainda os títulos da dívida externa, emitidos em moeda estrangeira, com prazos e taxas específicas.

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Autor: joaonakamura

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