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Os FIIs mais recomendados para fevereiro: como aproveitar o cenário de juros altos

Os FIIs mais recomendados para fevereiro: como aproveitar o cenário de juros altos

O ano não começou muito bem para os fundos imobiliários (FIIs). O Ifix, índice que representa uma carteira teórica com os FIIs mais negociados do mercado, caiu 3,07% em janeiro, a maior queda desde o final de 2022.

Parte da maré negativa se deve ao aumento dos juros no Brasil e às expectativas futuras de alta – o mercado prevê a Selic a 15% até o final de 2025. Quando a taxa básica sobe, investidores tendem a procurar títulos de renda fixa, que são mais atrativos.

Leia mais: Número de FIIs que pagam dividendos acima do CDI despenca com Selic a 13,25%

Além disso, fundos que investem diretamente em imóveis costumam enfrentar desafios com o aumento dos custos de financiamento, segundo Mateus Vitoria Oliveira, CEO da Private, porque as taxas para novos projetos sobem com juros elevados.

“Como resultado, o retorno líquido e os dividendos desses fundos podem ser impactados, especialmente se a receita proveniente dos aluguéis não compensar o aumento dos juros”, falou para a reportagem do InfoMoney.

Diante desse cenário, as corretoras locais optaram por manter nas carteiras recomendadas de fevereiro FIIs sólidos, diversificados e com empréstimos e financiamentos em dia.

“Nossa preferência segue em FIIs mais robustos, com ampla diversificação, alavancagem controlada e bons contratos de locação ajustados por inflação, que permitem maior previsibilidade e proteção no cenário atual”, escreveram em relatório André Oliveira e Victor Penna, analistas CNPI-P do BB Investimentos.

Confira abaixo a lista completa, o número de recomendações, desempenho de cada FII no acumulado de 30 dias e as opiniões das casas sobre os motivos das escolhas.

FIIs Número de recomendações Variação (30 dias)
RBRR11 6 -7,96%
BTLG11 6 -0,56%
BRCO11 6 -5,58%
KNCR11 5 -3,22%
CPTS11 4 -7,54%
KNSC11 4 -7,09%
Fontes: BTG Pactual, Terra Investimentos, XP, Empiricus, Rico, BB Investimentos, Genial e Itaú BBA.

RBRR11

O FII RBR Rendimento High Grade (RBRR11) busca rendimentos e ganho de capital via aquisição de CRIs. Segundo Ygor Altero, head de Real Estate da XP, a carteira de CRIs atual do fundo “deve obter rendimentos reais favoráveis ao longo dos próximos anos, se beneficiando também com a originação e estruturação próprias de CRIs e de sua diversificação entre indexadores, tipos de riscos de crédito e setores econômicos dos ativos”.

BTLG11

De acordo com o Itaú BBA, o BTG Pactual Logística FII (BTLG11) se consagrou como os um maiores fundos logísticos da atualidade, com 365 mil cotistas e um patrimônio líquido (PL) de cerca de R$ 4,45 bilhões. “É um veículo interessante, que traz diversificação na sua receita e ativos com fundamentos atrativos”, disseram Larissa Gatti Nappo e Fausto Menezes, analistas CNPI da casa.

BRCO11

De acordo com Bruna Sene, analista de research da Rico, o Bresco Logística FII (BRCO11) tem um portfólio com 12 propriedades de alta qualidade bem localizados (metade em São Paulo), que somam 472 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). Mesmo com uma queda de pouco mais de 5% em janeiro, segundo a casa, “o fundo ainda está negociando em patamares atrativos, considerando a qualidade de seu portfólio”.

KNCR11

A equipe de research do BTG Pactual diz que a recomendação no Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) se baseia em pilares como “grande representatividade no segmento de recebíveis”, “excelente liquidez“, “viés de carrego (ou seja, leva ativos até seu vencimento)”; “estruturação própria, permitindo a negociação de garantias adicionais e taxas mais atrativas” e, por fim, “alocação em ao menos 50% de todas as operações da carteira, permitindo ao fundo aprovar qualquer tema relevante aos créditos em assembleia de devedores”.

CPTS11

O FII Capitania Securities II (CPTS11) é um fundo do tipo papel com recursos destinados principalmente para aplicações em títulos e valores mobiliários. O produto tem peso de 10% na carteira da Terra Investimentos. “Os fundos de papel são conhecidos pela capacidade de gerar caixa de forma segura, investindo em ativos de renda fixa”, disse Régis Chinchila, analista de investimentos CNPI da casa.

KNSC11

Por causa da grande diversificação e do bom track record da gestora, o Kinea Securities (KNSC11) segue sem qualquer evento monetário negativo até o momento, segundo o BB Investimentos. “A cota do KNSC sofreu alguma pressão nos últimos meses em razão das leituras do IPCA e da abertura da curva, contudo, conforme expectativa de inflação e juros para 2025, bom carrego do KNSC e bom histórico de gestão da Kinea, consideramos uma oportunidade de bons rendimentos e algum potencial de valorização de cota“.

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Autor: lucasgmarins

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