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Como usar investimentos em renda fixa para atravessar a guerra comercial de Trump

A escalada da guerra comercial dos EUA impacta diretamente o câmbio e os juros no Brasil, elevando a volatilidade e exigindo estratégias ajustadas dos investidores. Em meio a esse cenário, ativos de renda fixa se destacam como alternativas seguras.

Com a Selic entregando 13,25% e com o mercado projetando 15% até o final do ano, títulos pós-fixados seguem como apostas seguras de bons retornos com liquidez, enquanto os atrelados à inflação (IPCA+) surgem como oportunidade para quem pode manter o investimento no longo prazo. “Essas taxas estão muito altas e ainda protegem o investidor no caso de uma deterioração do cenário”, comenta Rodrigo Macarenco, sócio responsável pela área de Wealth Planning da Manchester Investimentos.

Tiago Feitosa, fundador da T2 Educação lembra que a política tarifária de Donald Trump tem impacto também sobre a inflação nos EUA. E, caso esse cenário se confirme, a tendência seria de pressão sobre os juros americanos. Isso tende a atrair investidores globais em busca de retornos mais seguros, aumentando a demanda por dólares e fortalecendo a moeda americana. “Isso pode provocar inflação no Brasil e, assim, nossa taxa de juros deve se manter no patamar atual por mais tempo”, avalia.

Na renda variável, ETF de S&P 500

Por esse motivo, argumenta Feitosa, o melhor caminho é manter uma posição de investimento mais conservadora, mas sem deixar de se expor aos possíveis movimentos de mercado, diversificando parte da carteira em renda variável. “O primeiro mercado a responder é o norte americano, portanto, para o investidor que está ciente dos riscos, convém ter alguma posição no S&P 500“, diz. Esse é o índice com as 500 maiores ações dos EUA, que pode ser acessado, inclusive, através da B3 pelo ETF Ishares Core S&P 500 (BIVB39).

Pedro Ros, CEO da Referência Capital, defende o investimento em imóveis como uma forma segura de passar pela turbulência. Segundo ele, as decisões do Banco Central sobre a Selic vão afetar diretamente o crédito imobiliário. O comércio global também exerce influência, já que uma queda na demanda por commodities, especialmente da China, pode reduzir o poder de compra e afetar o setor.

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Além disso, fluxos de capital estrangeiro podem tornar o Brasil um destino mais atrativo para investimentos imobiliários em momentos de incerteza global, avalia. “Para se posicionar melhor, investidores devem acompanhar a variação cambial, buscando adquirir imóveis quando o real estiver desvalorizado, antecipar compras antes de altas na Selic e identificar regiões com maior potencial de valorização devido ao interesse de capital externo.”

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Autor: Redação E-Investidor

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