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Azul (AZUL4) injeta R$ 3,3 bilhões na empresa com novas ações; veja como vai funcionar a operação

A Azul (AZUL4) informou na noite de quinta-feira (20) que seu Conselho de Administração aprovou um aumento de capital mediante a subscrição privada de novas ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) no valor de, no mínimo, R$ 72 milhões e, no máximo, R$ 3.370.258.632,00.

A operação prevê a emissão de, no mínimo, 1,2 bilhão e no máximo 2 bilhões de novas ações ordinárias e 722.279.696 novos papéis preferenciais, sendo todas nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 0,06 para as ONs e R$ 4,50 para as PNs. No caso das preferenciais, o valor é 21,3% maior que o fechamento do papel no pregão de quinta.

O aumento de capital da aérea está condicionado à aprovação da alteração do limite do capital autorizado na Assembleia Geral Extraordinária marcada para 25 de fevereiro de 2025.

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Segundo a firma, a diferença entre o preço de emissão das novas ações ordinárias e preferenciais decorre exclusivamente da razão de 1:75 correspondente ao benefício econômico atribuído pelo Estatuto Social às ações preferenciais. Portanto, todos os acionistas da companhia estarão subscrevendo ações pelo mesmo preço economicamente equivalente.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a firma destaca que o aumento de capital está inserido no contexto da reestruturação da companhia e visa não só obter novos recursos monetários, contribuindo para melhorar a sua futura estrutura de capital e para aumentar a liquidez, como também busca a manutenção do enquadramento ao limite de 50% de ações preferenciais com voto restrito emitidas, tendo em vista que parcela dos créditos detidos pelos credores da companhia será convertida em ações preferenciais em razão das operações envolvidas na reestruturação.

Segundo a Azul, o aumento de capital contará com o apoio dos acionistas controladores da companhia, que subscreverão novas ações no contexto do aumento de capital.

A Azul (AZUL4) detalha ainda que preço de emissão das novas ações preferenciais foi fixado com base na perspectiva de rentabilidade futura, considerados os efeitos da reestruturação e o potencial desempenho monetário futuro, e na média ponderada por volume (VWAP) de cotação das ações preferenciais nos 30 pregões na B3, realizados no período de 9 de janeiro de 2025 a 19 de fevereiro de 2025, aplicado um ágio de, aproximadamente 7%.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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