Quaest: Mercado vê Bolsonaro preso e 93% apostam em Tarcísio contra esquerda em 2026


Para a maioria dos representantes do mercado monetário, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desponta como o nome mais forte para derrotar um candidato da esquerda na disputa presidencial de 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (19).
O levantamento indica que 93% dos entrevistados veem Tarcísio como o candidato com maior potencial de vitória contra um nome da esquerda. O segundo colocado, bem distante, foi o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que ontem anunciou seu licenciamento do mandato, citado por apenas 3%.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030, não foi incluído na lista de opções apresentadas aos entrevistados. No entanto, 68% dos entrevistados acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro será preso. Ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sob acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado em 2022.
Tarcísio também manteve a preferência como a liderança política mais confiável da lista apresentada pelo instituto. Ao todo, 68% afirmaram confiar “muito” no governador paulista, seguido pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 36%.

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O mercado monetário segue cético sobre as chances de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para 60% dos entrevistados, Lula será candidato em 2026, mas apenas 27% acreditam que ele seja o favorito para vencer, percentual que era de 34% em dezembro. Já 66% afirmam que o petista não é o principal nome para a disputa.
Caso Lula não entre na corrida presidencial, 57% dos entrevistados apontam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como o nome mais provável para representar a esquerda. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) foi o segundo mais citado.
O aumento da inflação é visto como o principal risco para o desempenho de Lula nas próximas eleições, apontado por 80% dos entrevistados.
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Autor: Paulo Barros