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Abertura de Mercado: Coletando os cacos?

Após as oscilações vertiginosas das duas últimas sessões, diante dos temores relacionados à nova política comercial americana, os investidores parecem buscar oportunidades pontuais em meio às baixas generalizadas. Como resultado, o que se vê são bolsas em alta na Europa, assim com os índices futuros sugerem trajetória similar para os mercados de Nova York. Em meio a rumores, fake news e notícias desencontradas, todos parecem procurar algum norte para definir a sua estratégia nesse novo ambiente de negócios –e, nesse sentido, o secretário do tesouro americano, Scott Bessent, disse que “tudo está sobre a mesa na negociação das tarifas”, mas acordos não devem ser fechados antes da entrada em vigor das novas taxas.

Em outros mercados, o dólar e os rendimento dos Treasuries recuam levemente, os contratos futuros do petróleo têm leve alta, mas o mesmo movimento não foi observado na negociações envolvendo o minério de ferro, já que seus contratos futuros tombaram mais 3,48% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 94,81 por tonelada, depois que a China criticou publicamente os Estados Unidos por ameaçar aumentar as tarifas e prometer retaliar se Washington seguir adiante com essa política.

Assim como no exterior, as quedas recentes deveriam abrir espaços para correções de possíveis exageros por aqui também –e, de fato, o principal ETF do Brasil negociado no exterior, o EWZ, já subia mais de 1,50% no pré-mercado. Entre os fatores domésticos para a formação dos negócios, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância de dialogar com Deputados e Senadores sobre o projeto que isenta o imposto de renda em salários até R$ 5 mil, enquanto o Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que a medida é “correta”, mas que as prefeituras arcarão com o custo da isenção.

Agenda econômica

Brasil

Destaque para os dados do setor público consolidado de fevereiro, que devem mostrar um déficit primário de R$ 26,25 bilhões, após um superávit de R$ 104,1 bilhões em janeiro. Entre os eventos do dia, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em evento do setor da Construção Civil (9h30) e, à tarde, embarca para Honduras, onde participará da cúpula da Celac. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de reunião da CPI das Bets (11h), enquanto os diretores Diogo Guilhen (Política Econômica), Nilton David (Política Monetária) e Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos) participam da 99ª Reunião Trimestral com economistas, em São Paulo (9h30). Já o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala em fórum de investimentos (17h).

EUA

A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly participa de evento (15h).Europa:O dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Piero Cipollone, fala em audiência púbica (11h), e a presidente para Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE), Clare Lombardelli, discursa (13h).

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Ágora Investimentos

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