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Citi reitera recomendação de compra para ação que pode subir mais de 121%; confira

A Jalles Machado (JALL3) está se aproximando de sua meta de aproximadamente 9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moída, o que reforça a visão positiva sobre a companhia, informa o Citi em relatório.

“No entanto, não prevemos gatilhos positivos relevantes no curto prazo”, ponderaram os analistas do banco, Gabriel Barra e Pedro Gama. O Citi manteve a classificação de compra para os papéis da Jalles Machado, assim como o preço-alvo de R$ 9,00 a ação, o que representa retorno esperado de 121,7%, considerando o fechamento de terça-feira (22), a R$ 4,06 a ação.

Segundo o Citi, a firma deve registrar um FCF (Fluxo de Caixa Livre) apertado durante a temporada 2025/26 e os preços do etanol podem cair no curto prazo. “Em nossa visão, há uma probabilidade relevante de que a Petrobras (PETR3; PETR4) reduza os preços da gasolina em breve, para tornar o preço doméstico inferior ao IPP (em linha com a redução do preço do diesel da semana passada), a fim de refletir os menores preços do petróleo”, comentou o banco. “Dito isso, considerando a paridade entre etanol hidratado e gasolina, se a Petrobras reduzir o preço da gasolina, o preço do etanol seguirá a tendência de queda”, acrescentou.

O que esperar para o balanço da Jalles Machado?

A Jalles Machado divulgará os resultados do 4T25 em 17 de junho. Para o período, o Citi espera um maior volume de vendas de açúcar e etanol em relação ao mesmo período do ano anterior, “refletindo os volumes estocados, uma vez que a firma já concluiu sua colheita, alcançando uma maior moagem de cana-de-açúcar e uma maior produção de açúcar durante a temporada”.

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Combinados com os preços mais altos do etanol em relação ao mesmo período do ano anterior e os preços mais baixos do açúcar também em relação ao mesmo período do ano anterior, “esperamos que a Jalles registre receia líquida de R$ 675 milhões (+34% em relação ao ano anterior); Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado de R$ 410 milhões (+29% em relação ao ano anterior) e prejuízo líquido de R$ 7 milhões”.

O Citi atualizou o modelo com novas estimativas macroeconômicas e visão para a safra de cana-de-açúcar de 2025/26, enquanto manteve a perspectiva da equipe de commodities do Citi sobre o mercado de açúcar.

“Em relação às perspectivas para a safra, o bom nível de chuvas nos últimos dias deve sustentar um bom nível de produtividade para esta safra; além do aumento da área colhida, esperamos que a Jalles Machado (JALL3) aumente sua moagem este ano para cerca de 8,3 milhões de toneladas. Esta estimativa é ligeiramente inferior à nossa anterior (cerca de 8,5 milhões de toneladas), visto que reduzimos um pouco nossa produtividade”, destacou o Citi. “Uma importante agenda tarifária dos EUA exige gestão de riscos e oferece oportunidades”, acrescentou.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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