ETF de criptoativos HASH11 tenta retomar tendência de alta após queda de 7,72% no ano

O ETF HASH11, que acompanha o desempenho de um índice de criptoativos, atravessa um momento técnico de indefinição no curto prazo, mas ainda mantém estrutura altista no médio prazo.

Após alcançar a máxima histórica em R$ 98,69 no fim de 2024, o ativo passou por uma correção acentuada até encontrar suporte na mínima do ano em R$ 58,73. Desde então, iniciou um movimento de recuperação que, por ora, encontra resistência em faixas técnicas relevantes.

Para entender até onde o preço do ETF HASH11 pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica HASH11

No gráfico diário, o HASH11 apresenta viés de baixa no curto prazo. Após tocar a resistência nos R$ 83,94, o ativo passou a ser pressionado por um fluxo vendedor, perdendo as médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o enfraquecimento da tendência de alta no curto prazo.

Atualmente cotado a R$ 78,40, o ativo acumula leve queda de 0,13% em junho e de 7,72% no ano. O IFR (14) em 54,85 reforça uma leitura de neutralidade, o que exige cautela com movimentos mais bruscos para qualquer lado.

Caso o movimento de baixa prossiga, os suportes imediatos estão em R$ 77,38 e na média de 200 períodos em R$ 68,96. A perda desta faixa pode levar o ativo a testar R$ 64,46/R$ 58,73 e, em cenários mais extremos, R$ 54,25/R$ 50,00.

Para retomar o fluxo comprador, o ETF precisa vencer as médias de 9 e 21 períodos, além da resistência em R$ 79,26/R$ 83,94. Acima desse patamar, o próximo alvo passa para a faixa de R$ 89,92/R$ 94,88, com projeção final no topo histórico em R$ 98,69.

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Análise de médio prazo

No gráfico semanal, o HASH11 segue respeitando uma tendência de alta de médio prazo, traçada desde o fundo histórico formado no fim de 2022, em R$ 14,83. Após o rali que culminou na máxima de R$ 98,69, o ativo entrou em fase de correção, encontrando fundo técnico nos R$ 58,73 — mínima de 2025 até aqui.

A reação compradora nesse nível foi decisiva: o ETF voltou a operar acima das médias móveis semanais, indicando possível retomada da força altista. Para confirmar a continuidade dessa trajetória, será necessário romper a zona de resistência entre R$ 83,94 e R$ 94,88. Uma vez superada, o mercado poderá mirar novamente o topo histórico em R$ 98,69, com projeções posteriores em R$ 100,00/R$ 112,82 e, mais adiante, em R$ 119,20/R$ 133,48.

Em contrapartida, para que o cenário de baixa prevaleça no médio prazo, será necessário perder a região de suporte nas médias móveis e romper o patamar de R$ 74,79. Abaixo disso, os suportes seguintes se localizam em R$ 69,04/R$ 58,73, com possibilidade de aceleração vendedora em direção a R$ 50,00/R$ 46,60, e alvo de longo prazo em R$ 41,15, onde passa a média de 200 períodos.

O IFR (14) semanal está em 57,47, também em zona neutra.

Suportes e resistências da HASH11

Suportes:

1. R$ 77,38 – Primeiro suporte imediato no curto prazo; perda pode abrir espaço para novas quedas.
2. R$ 74,79 – Região próxima das médias no semanal; suporte técnico importante no médio prazo.
3. R$ 69,04 – Faixa de suporte intermediária; possível alvo em caso de continuidade da pressão vendedora.
4. R$ 68,96 – Média móvel de 200 períodos no gráfico diário; suporte relevante.
5. R$ 64,46 – Suporte intermediário antes da mínima anual.
6. R$ 58,73 – Mínima do ano de 2025; base atual da estrutura de preço.
7. R$ 54,25 – Alvo projetado mais longo em caso de renovação das mínimas.
8. R$ 50,00 – Suporte psicológico importante e alvo técnico de extensão de baixa.
9. R$ 46,60 – Suporte mais distante; fundo anterior no gráfico semanal.
10. R$ 41,15 – Média móvel de 200 períodos no gráfico semanal; possível alvo extremo.

Resistências:

1. R$ 79,26 – Primeira barreira no gráfico diário; precisa romper para tentar retomada.
2. R$ 83,94 – Resistência importante no curto e médio prazo; nível testado recentemente com recuo.
3. R$ 89,92 – Resistência intermediária entre as principais zonas técnicas.
4. R$ 94,88 – Faixa de resistência forte antes do topo histórico; linha decisiva no semanal.
5. R$ 98,69 – Topo histórico atingido em dezembro de 2024; principal alvo de recuperação.
6. R$ 100,00 – Resistência psicológica e técnica após rompimento do topo anterior.
7. R$ 112,82 – Projeção de alta caso supere os R$ 100; resistência estendida no gráfico.
8. R$ 119,20 – Alvo de expansão; topo projetado por retrações e movimentos anteriores.
9. R$ 133,48 – Resistência de longo prazo e possível objetivo em novo ciclo de alta.

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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