O plano para transformar de agonia a admiração o turismo nas Pirâmides do Egito


Cerca de 2,5 milhões de pessoas visitam as Pirâmides de Gizé todos os anos na esperança de uma experiência épica digna de uma das Sete Maravilhas do Mundo.
Mas, durante décadas, uma viagem ao ponto turístico mais famoso do Egito significava enfrentar multidões e vendedores ambulantes agressivos.
Agora, graças a uma reforma de US$ 30 milhões que repensa a experiência, ver as pirâmides finalmente inspira mais admiração do que agonia.
Uma rede de ônibus transporta os visitantes pelo local, as ofertas foram amenizadas — e você pode até desfrutar de um jantar requintado com vista para os monumentos de 4.600 anos.
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Tudo isso estreia oficialmente em 3 de julho — um marco que levou sete anos para ser construído. Em 2018, o governo egípcio assinou um acordo de parceria público-privada com a Orascom Pyramids Entertainment, do bilionário egípcio Naguib Sawiris, para reformar o Planalto de Gizé, a área a oeste do Cairo onde as antigas estruturas se erguem.
A firma operará o local pelos próximos 11 anos, obtendo receita não da venda de ingressos — à qual o governo tem direito exclusivo —, mas de passeios VIP, acordos de patrocínio e arrendamentos comerciais no local.
A data de inauguração coincide com a tão esperada inauguração do Grande Museu Egípcio — a principal atração de US$ 1 bilhão localizada a cerca de 1,6 km de distância.
Juntos, os dois projetos representam alguns dos maiores avanços até o momento na meta do Egito de dobrar o número de visitantes anuais para 30 milhões em uma década. É uma meta que o colocaria praticamente no mesmo nível da Grécia, tornando-o um dos países mais visitados do mundo.
Novo portão, novas regras
Uma das principais mudanças foi tornar o Planalto de Gizé livre de carros. Em vez de dirigir por uma estrada sinuosa à sombra da Grande Pirâmide, os visitantes agora entram por um portão em uma rodovia 2,4 km a sudoeste.
Após passar pelo chamado Grande Portão e comprar ingressos, os visitantes percorrem um salão reluzente com exposições introdutórias antes de embarcar nos novos ônibus hop-on hop-off.
Em poucos minutos, eles podem desembarcar aos pés das três pirâmides colossais, cada uma construída com blocos de calcário de 80 toneladas. A icônica Grande Esfinge fica mais abaixo.
Nos pontos de ônibus ao redor do local, eles encontrarão instalações que não existiam há muito tempo, incluindo banheiros reformados, lojas de souvenirs e cafés.
E, com a abertura de vários restaurantes nos últimos anos, você finalmente pode pedir uma refeição no local.
O Khufu’s, que serve uma versão de luxo da culinária egípcia e tem um terraço com vista para a pirâmide construída para o faraó de mesmo nome, foi classificado como um dos melhores restaurantes do Oriente Médio e Norte da África pela World’s 50 Best.
O número de visitantes aumentou quase 24% em abril em comparação com o ano anterior, de acordo com o Ministério do Turismo. O setor turístico egípcio já está em alta e registrou recordes de chegadas nos primeiros meses de 2025, então não está claro o quanto o projeto em si impulsionou o aumento.
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Autor: augustodiniz