Ifix opera com a maior queda em cinco meses após possível tributação dos FIIs


O mercado começou a semana pressionado pela sinalização de que o governo federal pretende tributar Fundos Imobiliários (FIIs) e Fundos de Investimento nas Cadeias Agroindustriais (Fiagros). Segundo apuração do jornal Valor Econômico, a proposta de Medida Provisória (MP) prevê a cobrança de 5% de Imposto de Renda para pessoas físicas sobre esses produtos monetários.
Neste contexto, o IFIX recua nesta tarde de segunda-feira (06). Às 15h44, o indicador acumulava perdas de 0,94%, aos 3.416 pontos. É o pior desempenho desde a sessão do dia 17 de janeiro, quando o índice fechou em queda de 1,38%.
Cabe ressaltar que a MP ainda está em fase de elaboração, mas a sinalização já provocou incertezas. A proposta dependerá da aprovação no Congresso Nacional, onde pode sofrer alterações.
Leia Mais: Os CRIs estão em risco? Veja se nova regra pode afetar os FIIs de papel
Além das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs), a proposta também pretende encerrar a isenção do Imposto de Renda sobre outros títulos hoje beneficiados.
Segundo apuração do Valor, a mudança alcançaria Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e debêntures incentivadas
A ideia é que a nova tributação passe a valer apenas para novas emissões a partir de 2026, respeitando o princípio da anterioridade orçamentária. Assim, títulos emitidos antes da vigência da nova regra manteriam a isenção.
A proposta de alíquota de 5% sobre os rendimentos ainda seria considerada inferior às faixas da tabela regressiva do IR, o que manteria certa vantagem para esses fundos frente a títulos de renda fixa tradicionais, especialmente nos prazos mais curtos.
Leia Mais: FIIs poderão recomprar as próprias cotas: o que muda para o investidor?
The post Ifix opera com a maior queda em cinco meses após possível tributação dos FIIs appeared first on InfoMoney.
O que achou dessa notícia? Deixe um comentário abaixo e/ou compartilhe em suas redes sociais. Assim deixaremos mais pessoas por dentro do mundo das finanças, economia e investimentos!
Esta notícia foi originalmente publicada em:
Fonte original
Autor: Vinicius Alves