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Compra do Banco Master pelo BRB é aprovada pelo Cade: como ficam os CDBs?

Nesta terça-feira (17), a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) foi aprovada sem restrições pela Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), apurou o Estadão. O entendimento do órgão é de que a operação não deve “acarretar prejuízos ao ambiente concorrencial”.  Em reação à aprovação, as ações do BRB (BSLI4) saltaram na Bolsa – no fechamento, os papéis subiram 18,4%, a R$ 9,59. Agora, é necessária a aprovação pelo Banco Central.

No dia 28 de março deste ano, o BRB surpreendeu o mercado ao anunciar a intenção de comprar 58% das ações do Master, presidido pelo executivo Daniel Vorcaro. Por trás da preocupação sobre a transação, estavam dúvidas a respeito dos ativos do banco. O Master possuía até fevereiro deste ano cerca de R$ 59 bilhões em “depósitos a prazo”, que incluem Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e Recibos de Depósito Bancário (RDBs). Esse montante representa quase metade da liquidez do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição que ressarce investidores desses títulos em até R$ 250 mil por CPF em caso de quebra de instituições financeiras. Além disso, as taxas oferecidas eram as mais altas do mercado, de até 140% do CDI.

A estratégia agressiva de emissões de CDBs chamou a atenção para a capacidade do Master de arcar com os pagamentos. O destino desse dinheiro captado também entrou no radar – como mostrou o Estadão, parte do capital ia para firmas com dificuldades. Contudo, com o processo de aquisição da fatia do banco pelo BRB, a expectativa é de que a situação mude e que as taxas oferecidas fiquem mais alinhadas com a média do mercado. Com a estrutura do BRB associada aos CDBs, também é esperado que a percepção de risco diminua.

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Contudo, novas aquisições não são encorajadas até que o Banco Central aprove o negócio e mais detalhes sejam disponibilizados aos investidores, comentou Lucas Ghilardi, sócio da The Hill Capital, nesta reportagem. No ano, as ações do BRB (BSLI4) sobem 17%. Em junho, a alta é de 22%.

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Autor: Jenne Andrade

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