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Petróleo sobe com medo de guerra entre Israel e Irã: analistas projetam preços de até US$ 150 o barril

Os contratos futuros de petróleo fecharam sem direção única nesta sexta-feira (20), encerrando uma semana de ganhos para a commodity. O foco dos investidores permaneceu nos desdobramentos do conflito entre Israel e Irã. A decisão sobre um possível envolvimento dos Estados Unidos (EUA) foi adiada, o que trouxe algum alívio aos preços. No entanto, permanece no radar a possibilidade de bloqueio do Estreito de Ormuz em caso de escalada nas tensões, o que poderia impulsionar os preços da matéria-prima. Em Nova York, o petróleo voltou a operar em alta após o feriado de ontem, quinta-feira (19), que manteve os mercados locais fechados.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para agosto fechou em alta de 0,46% (US$ 0,34), a US$ 73,84 o barril. O Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,33% (US$ 1,84), a US$ 77,01 o barril. No acumulado da semana, o WTI subiu 3% e o Brent, 2,5%. “O cenário mais favorável seria se o conflito se acalmasse após algumas semanas. Isso poderia levar à rápida dissipação dos prêmios de risco e ao retorno dos preços do petróleo aos níveis pré-conflito, que é a nossa hipótese atual”, aponta a Capital Economics.

Os preços podem subir mais?

Existe um risco claro de que uma nova escalada possa, de forma viável, levar os preços do petróleo a subirem para algo em torno de US$ 130-150 por barril, pondera. Ontem (19), houve a ameaça de que o Irã fechará o Estreito de Ormuz se os Estados Unidos e aliados ocidentais se juntarem a Israel no conflito contra o país persa, de acordo com parlamentar iraniano Seyyed Ali Yazdi Khah.

“Crucialmente, o tempo em que os preços do petróleo permanecerão elevados dependerá de como o conflito for (ou não) resolvido. Um cenário possível é que um regime reformista assuma o controle e busque uma reaproximação com o Ocidente, o que poderia até mesmo fazer com que os preços da energia se estabilizassem mais baixos do que antes”, cogita a consultoria.

Entretanto, existem diversos outros resultados piores. Por exemplo, um conflito duradouro com riscos prolongados para o transporte marítimo e o comércio de energia poderia levar os preços do petróleo a atingirem os três dígitos por algum tempo, conclui a Capital Economics. O número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu 1 na semana, a 438, de acordo com informações da Baker Hughes, firma que presta serviços ao setor.

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Autor: Isabela Ortiz

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