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Fundos de dividendos ou ETFs? Veja o que vale mais a pena para renda passiva com ações

Para quem valoriza praticidade, eficiência e custo baixo, os Exchange Traded Funds (ETFs) de dividendos podem ser uma boa porta de entrada para renda passiva com ações. A avaliação é de Danilo Moreno, especialista da Investo, maior gestora independente de fundos de índice negociados na Bolsa de Valores do Brasil. “ETFs são soluções desenhadas para oferecer ao investidor uma experiência de investimento simples, transparente e eficiente”, defende o especialista.

Ao replicarem carteiras com regras claras e automáticas, esses fundos de índice oferecem uma experiência simples para aquele investidor que  não quer ou não pode acompanhar o mercado monetário de perto.

A desvantagem é deixar de lado a flexibilidade da gestão ativa dos fundos de ações de dividendos, que em certos momentos pode fazer diferença. Exemplo disso vem do DIVO11, ETF mais conhecido da categoria, que sobe quase 12% em 2025, contra os 30% dos melhores fundos ativos, segundo levantamento da Economatica para o E-Investidor.

Na visão de Anderson Miranda, da W1 Capital, os fundos de índice são especialmente úteis para quem está começando, pois trazem diversificação imediata e eliminam a necessidade de selecionar papéis individualmente. Mas há percalços pelo caminho. “O ETF está em Bolsa, então tem variação conforme oferta e demanda. Já o fundo fechado depende só da performance dos ativos.”

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Em relação à indústria de ETFs, Moreno, da Investo, comenta que esses produtos são desenhados para seguir critérios objetivos, com rebalanceamento automático e taxas de administração mais baixas. “ETFs são indicados para quem busca consistência, previsibilidade e praticidade”, resume. Ao mesmo tempo, ele reconhece que, por serem passivos, os fundos negociados na Bolsa não tentam antecipar movimentos do mercado. “Em momentos de rotação setorial, o ETF pode parecer menos responsivo, mas isso não é um defeito.”

ETFs x fundos ativos: comparação tributária

Frederico Nobre, gestor da Warren, chama atenção para um ponto fraco dos fundos de índices focados em dividendos, a questão tributária.  Mesmo que os ativos do fundo paguem proventos, eles não são repassados diretamente ao cotista, como ocorre com ações relacionadas ao CPF do investidor. “O DIVO11 é um bom ETF, mas não paga dividendos. As ações dentro dele pagam, mas isso é incorporado na cota. Não chega como rendimento isento para o cotista final”.

Gabriel Tossato, especialista em investimentos da Ágora, no entanto, faz um contraponto. Na visão dele,  a vantagem tributária é relevante apenas para aquele investidor que quer usar os proventos como renda extra ou custeio de vida. Para quem pretende reinvestir os dividendos e manter a estratégia de longo prazo, essa vantagem desaparece, pois o investidor terá de pagar os 15% de Imposto de Renda no resgate.

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Autor: Leo Guimarães

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