BBI eleva Klabin à compra e elege como favorita no setor após queda de 20%; ação sobe


O Bradesco BBI elevou sua recomendação para as units da Klabin (KLBN11) de neutra para compra e passou a considerar o papel como sua nova principal escolha dentro do setor de papel e celulose. Com isso, às 11h (horário de Brasília), as units KLBN11 subiam 2,60%, a R$ 18,94.
Segundo o banco, as units oferecem atualmente um ponto de entrada atrativo, após acumularem queda de 20% no ano e apresentarem desempenho inferior ao do Ibovespa, ao setor de Papel e Celulose e ao segmento de bens de consumo básicos.
Na avaliação do BBI, a Klabin está bem posicionada para se beneficiar de uma rotação contínua em direção a ativos com foco no mercado doméstico, com as vendas de papel e embalagens no Brasil contribuindo com quase 50% do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) anual. O banco também projeta uma possível recuperação dos preços da celulose no quarto trimestre de 2025, o que deve beneficiar a companhia.

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O Bradesco BBI reforça ainda que o fortalecimento das tendências estruturais da Klabin sustenta uma visão de alta convicção para o papel. A baixa sensibilidade da firma à valorização do real também contribuiu para a mudança de preferência do banco em relação às ações da Suzano (SUZB3).
Por fim, a instituição destacou cinco principais razões para considerar Klabin sua principal recomendação, em linha com uma visão fora do consenso de mercado:
- Assimetria atrativa, com as units sendo negociadas a 5,2 vezes o múltiplo EV/EBITDA para 2026;
- Mix de negócios bem diversificado, com presença em papéis, embalagens e celulose (fluff, fibra longa e curta);
- Crescimento de volume e melhora operacional, com o EBITDA estimado em R$ 8,5 bilhões para 2025 e R$ 9,9 bilhões em 2026, o que implica crescimento de 15% a 17% em relação ao ano anterior e um potencial de alta de 3% a 11% frente ao consenso atual;
- Aceleração da geração de caixa; e
- Desalavancagem clara, com a relação dívida líquida/EBITDA prevista para cair de 3,9x no primeiro trimestre de 2025 para 2,5x até o fim de 2026.
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Autor: Felipe Moreira