Regime Fácil, da CVM, vai acelerar a entrada de pequenas empresas no mercado de capitais?
O Regime Fácil, lançado nesta quinta-feira (3) pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para permitir que firmas de menor porte façam ofertas públicas com menor custo e exigências, deve acelerar o acesso a essas companhias ao mercado de capitais, avalia o presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, Guilherme Maranhão.
“Contribuir para ampliar a presença das firmas de menor porte no mercado de capitais é um dos objetivos da Anbima. O Regime Fácil deve acelerar esse movimento a partir do próximo ano”, comenta em nota ao Broadcast. As novas regras entram em vigor a partir de janeiro de 2026.
Para Maranhão, como todo instrumento novo, a expectativa é de uma evolução gradual, “tendo de um lado os novos entrantes no mercado de capitais que passam a ter acesso a essa alternativa de captação de recursos facilitada e mais acessível, considerando os descontos regulatórios, e, do outro, a atratividade e possibilidade de diversificação por parte dos investidores“.
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O Regime Fácil reduz custos e burocracias, ampliando o acesso ao mercado de capitais para firmas com faturamento anual de até R$ 500 milhões, permitidas a fazerem ofertas públicas até R$ 300 milhões. Entre as mudanças, essas companhias podem fazer as ofertas com dispensa de registro na CVM e sem a necessidade de um coordenador líder.
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Autor: Estadão Conteúdo