Alupar (ALUP11), CPFL (CPFE3) e mais: as empresas mais afestadas por cortes de geração no 2T25
As companhias de energia Alupar (ALUP11), CPFL (CPFE3), Copel (CPLE6), Equatorial (EQTL3), por meio de seu braço de geração renovável Echoenergia, e Vibra (VBBR3), por meio de sua comercialização de eletricidade Comerc, foram as mais afetadas por cortes de geração (curtailment, no jargão setorial) eólica e solar no segundo trimestre deste ano, com impactos de redução excedendo 15% da geração total das firmas, segundo a equipe de análise do Itaú BBA. A mais afetada foi a Alupar, com 24%, seguinda da CPFL, com 19%.
Já no critério por volume total reduzido, além de Equatorial e Vibra, as geradoras Auren (AURE3) e Engie (EGIE3) estariam entre as mais impactadas, com a redução total excedendo 290 gigawatts-hora (GWh) entre os meses de abril e junho. No caso das duas geradoras, superou 470 GWh e 430 GWh, respectivamente.
Os analistas Fillipe Andrade, Luiza Candiota e Victor Cunha citam que os geradores de energia renovável foram menos afetados pelos efeitos do curtailment do que no primeiro trimestre, mas significativamente mais afetados na comparação anual.
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“Todas as firmas sob nossa cobertura experimentaram aumentos anuais nos efeitos de redução, tanto em porcentagem da geração total quanto em termos absolutos, no segundo trimestre. Apenas Engie e Eneva (ENEV3) experimentaram uma redução sequencial nos efeitos de redução, tanto como porcentagem da geração total quanto em termos absolutos, no segundo trimestre”, escreveram os analistas, em relatório.
Junho
Na avaliação do desempenho de junho, os profissionais destacam que, de maneira geral, os níveis de curtailment diminuíram, passando de 17% em maio para 16,7% da geração total no mês passado. Na fonte eólica, os cortes atingiram 13,9% da geração total em junho, abaixo dos 14,2% em maio. Na solar, chegaram a 27,8% da geração total em junho, acima dos 27,3% em maio.
No recorte mensal, Alupar, Equatorial, CPFL, Copel e Vibra também foram as mais afetadas, com impactos de redução excedendo 15% da geração total. No critério por volume total reduzido, além de Equatorial e da Vibra, Auren e Engie também se destacaram negativamente, com cortes totais superando 130 GWh.
“A maioria das firmas sob nossa cobertura experimentou reduções sequenciais nos impactos de curtailment, exceto Auren e Equatorial”, acrescentaram.
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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo