O bitcoin (BTC) opera em alta na tarde deste domingo (6), acima dos US$ 108 mil. Nas últimas 24 horas, a criptomoeda avança 0,49%, cotada a US$ 108.540,89, de acordo com dados da plataforma CoinMarketCap.
Outros criptoativos de grande valor de mercado também se saem bem no mesmo período. Ethereum (ETH) avança 1,42%, enquanto XRP (XRP), BNB (BNB) e Solana (SOL) têm ganhos de 2,25%, 1,60% e 3,33%, respectivamente. A exceção fica com o Tether (USDT), que recua 0,02%.
Neste domingo (6), o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou em entrevista à CNN que o presidente americano, Donald Trump, irá notificar os parceiros comerciais sem acordo estabelecido até 1º de agosto sobre o retorno às tarifas implementadas em 2 de abril, conhecido como “Liberation Day” – “Dia da Libertação”, em português. “Estamos perto de vários acordos comerciais, esperamos grandes anúncios nos próximos dias”, disse Bessent. A estratégia das negociações é aplicar pressão máxima para destravá-las, detalhou.
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Na entrevista, o secretário do Tesouro disse ainda que o foco atual da política tarifária gira em torno de 18 nações que representam 95% do déficit comercial dos Estados Unidos. Além disso, o secretário do Tesouro indicou que 100 países menores devem receber uma taxa de tarifa fixa. “Muitos deles nunca nos procuraram”, acrescentou.
Agenda econômica da semana
Nos Estados Unidos, é esperada, na quarta-feira (9), a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), órgão equivalente ao Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, sobre a última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O documento pode dar pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária americana, cujas decisões afetam o mercado de criptomoedas.
No dia 18 de junho, a autoridade monetária decidiu manter a taxa básica de juros americana entre 4,25% e 4,50% ao ano. Investidores de criptomoedas costumam acompanhar de perto as sinalizações sobre política monetária, já que eventuais cortes nos juros podem beneficiar ativos de maior risco, como o bitcoin.
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Autor: Beatriz Rocha
