A semana não foi fácil para o Ibovespa. Como não visto desde maio do ano passado, o índice recuou por cinco sessões consecutivas. Com perda de 0,41%, aos 136.187,31 pontos no pregão desta sexta-feira (11), o Ibov caiu 3,59% no apanhado semanal.
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O índice reagiu de forma quase modesta às tarifas de 50% impostas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, sobre os produtos brasileiros, em anúncio logo após o fechamento do mercado no Brasil, na quarta. No pregão seguinte, o índice recuou 0,54%, contrariando as expectativas de perdas maiores.
Maiores altas
A maior alta da semana passou longe dos anúncios de tarifas. A BRF (BRFS3) vive sua própria história com a Marfrig (MRFG3), em busca da fusão entre as companhias. A vitória que fez a companhia subir forte nos últimos dias, quando a Justiça autorizou a realização da Assembleia Geral Extraordinária que votará a fusão, na terça (8), foi “vôo de galinha” e logo ofuscada por um novo adiamento da AGE, informado nesta sexta.
Segundo o fato relevante da BRF, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitou informações adicionais dos comitês independentes das companhias e decidiu pelo provimento dos novos pedidos de adiamento pelo prazo de 21 dias contados a partir da disponibilização das informações pela companhia.
Maiores quedas
Nomes de educação, como a Yduqs (YDUQ3) varejo como Azzas 2154 (AZZA3) e Magazine Luiza (MGLU3) lideraram perdas do Ibovespa. A protagonista da semana, no entanto, foi a Embraer (EMBR3). Mesmo sem encabeçar as baixas, a companhia recuou 11% na semana, com perda de quase 8% em três dias.
Mesmo assim, ainda é incerto se a companhia aeroespacial será uma das maiores impactadas com as tarifas anunciadas por Trump, já que parte do mercado discorda. Além disso, analistas consideram possível que companhias aéreas dos EUA possam perder mais ainda que a brasileira.
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Autor: camillebocanegra
