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Metais: cobre fecha em alta após corte de juros recorde na China

O preço do cobre fechou em alta nesta terça-feira (20), em meio à retomada das atividades de compra e venda do metal básico pelos traders chineses após o Ano Novo Lunar, e após o Banco do Povo da China (PBoC) cortar suas taxas básicas de juros a nível recorde. No pregão eletrônico da Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março era cotado a US$ 3,8675 por libra-peso, com avanço de 0,76%.

Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 1,16%, a US$ 8.525,00, perto das 15h (de Brasília). No fim da noite de da última segunda-feira (19), o PBoC decidiu reduzir sua taxa de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 5 anos em 25 pontos-base, a 3,95%. O corte levou a taxa a uma mínima recorde e veio maior do que o esperado.

Segundo analistas da Capital Economics, a manobra tem o claro objetivo de impulsionar o combalido mercado imobiliário chinês. Por outro lado, a LPR de 1 ano ficou inalterada em 3,45% pelo sexto mês seguido. Para o banco ANZ, a redução foi forte, mas pode ter vindo tarde demais. “Demorará algum tempo para vermos o impacto do corte, mas salvar o setor imobiliário por si só não resolverá o problema da China, que é de demanda fundamentalmente fraca”, diz o banco, em nota a clientes.

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Enquanto isso, o TD Securities escreve que “os traders chineses voltaram a apostar depois do feriado”. Um dia após o feriado do Dia do Presidente, nos EUA, que manteve as operações de cobre funcionando apenas por pregão eletrônico na Nymex, a retomada de liquidez também apoiou os preços do cobre. Nesta terça também, o balanço da mineradora Antofagasta (ANTO) superou as expectativas de lucro.

Com ajustes, o lucro antes de impostos da mineradora chilena de cobre aumentou 11% no ano passado, a US$ 1,8 bilhão, graças a avanços nos volumes de venda e nos preços do metal industrial. Na Bolsa de Londres, as ações da companhia subiram. Entre outros contratos na LME, no horário citado a tonelada do alumínio avançava 1,11%, a US$ 2.222,00, e a do estanho recuava 0,08%, a US$ 26.510,00. A cotação do zinco caía 1,04%, a US$ 2.381,50. O contrato do chumbo era negociado a US$ 2.050,00, com valorização de 0,69%. Enquanto isso, o níquel tinha alta de 0,52%, a US$ 16.470,00.

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