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Grupo Haganá, de segurança privada, mira primeiro bilhão com diversificação do negócio

Após alcançar um faturamento de R$ 890 milhões em 2023, o Grupo Haganá, empresa de segurança privada, tem grandes expectativas para este ano, esperando atingir uma cifra bilionária. Com o objetivo de diversificar seus serviços, a empresa anunciou a criação de uma corretora de seguros em 2024 e está confiante de que isso impulsionará ainda mais seus resultados futuros. Mesmo ciente da forte concorrência no ramo, o grupo decidiu abrir essa nova operação como um complemento aos serviços já oferecidos aos seus clientes.

Em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo, do InfoMoney, o CEO do Grupo Haganá, Chen Gilad, explicou que a corretora de seguros é um produto importante para complementar o leque de serviços de segurança oferecidos pela empresa. Ele ressalta que um prédio protegido pela Haganá pode ter um valor de seguro mais vantajoso para o cliente, e para a empresa, é uma oportunidade de oferecer uma solução mais completa. Além disso, o executivo acredita que é possível trazer diferenciais para essa área, especialmente voltados para condomínios e empresas, utilizando a expertise em segurança que a Haganá já possui.

Gilad também destaca a importância do seguro de apartamento, que muitas vezes é negligenciado pelos proprietários. Ele explica que, independentemente de quem faz a segurança do prédio, ninguém sabe o que está dentro do imóvel, e o condomínio não pode se responsabilizar pelo que não sabe que existe. Por isso, o seguro de apartamento é essencial para proteger o patrimônio dos moradores.

Fundado por ex-membros do exército de Israel, o Grupo Haganá é conhecido por seu rigoroso controle de acesso a condomínios. Com mais de 13 mil funcionários, a empresa foi uma das primeiras a adotar o uso de terno e gravata para seus seguranças e investir em infraestrutura nas guaritas dos edifícios. Além disso, o grupo possui uma startup de vigilância colaborativa, a CoSecurity, que utiliza postes azuis com câmeras instalados em frente aos condomínios. A empresa tem como meta dobrar o número de totens e câmeras em 2024 e já iniciou o projeto em Curitiba.

O CEO Chen Gilad é filho de Marcos Goliger, um dos fundadores da empresa ao lado do brasileiro José Bernardo Markuz. Ambos serviram ao exército israelense e migraram para o Brasil no início da década de 1990 com o objetivo de montar um negócio. Chen, que tinha apenas 12 anos na época, conta que a família teve outros empreendimentos antes da criação da Haganá, incluindo um na área de saúde e beleza. Em 1994, eles trouxeram um produto de Israel, um assento ortopédico, e montavam o produto em casa. Em 1997, surgiu a Haganá.  

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