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Banco Central pode rever sinalizações de cortes da Selic, indica diretor

Rephrase my Diogo Guillen, diretor de Política Econômica do Banco Central. Foto: Foto: Raphael Ribeiro/BCB

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O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou nesta quinta-feira (7) que a preocupação com as expectativas de inflação para 2025 e 2026 não é somente com o nível acima da meta, mas também com o tempo em que elas estão desancoradas. Guillen participou da 11ª edição do Annual Brazil Macro Conference, organizada pelo Goldman Sachs.
“Cria um farol apontando para o lado errado e isso vai se perpetuando em reindexação de salários e impacto sobre a definição de preços”, explicou o diretor, que frisou que entre os efeitos dessas expectativas desancoradas está a necessidade de juros em nível contracionista.
Ele salientou ainda que as expectativas para o ano que vem e o seguinte já estão acima da meta de inflação há mais de 30 semanas.
Ao comentar sobre a evolução do processo de desinflação, o diretor do BC destacou a inflação de serviços e afirmou que a abertura teve certa queda seguida por certa estabilização.
Guillen também reiterou a mensagem do Comitê de Política Monetária (Copom) da importância da evolução do hiato e do mercado de trabalho para a trajetória de desinflação.
O diretor de Política Econômica do Banco Central disse que a autoridade monetária vai avaliar o uso do instrumento do “forward guidance” à frente. O BC tem dito que vê novas reduções da taxa Selic em 0,5 ponto porcentual como adequadas nas “próximas reuniões”, no plural, citando os dois encontros seguintes.
“Para a frente, a gente vai analisar. Será que a incerteza aumentou e o forward guidance continua fazendo sentido, ou não continua fazendo sentido? É uma questão de confiança sobre o processo, de risco e retorno”, disse Guillen, no evento organizado pelo Goldman Sachs, com transmissão online de áudio.
Ele lembrou que o forward guidance do BC é condicional, ou seja, indica novos cortes de 0,5 ponto porcentual nas duas reuniões seguintes apenas caso o cenário esperado pelo BC se confirme. E disse ver vantagens de ter adotado essa medida – um “instrumento adicional de política monetária”, como definiu.
“Ao longo do segundo semestre do ano passado, contribuiu para indicar o que queríamos fazer”, disse Guillen, para quem esse instrumento de comunicação ajudou a dissociar as expectativas para a taxa Selic do comportamento do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
Segundo o diretor, será preciso ponderar o custo de manter o guidance nas próximas reuniões. “É um esporte de altíssimo risco para atletas avessos a risco, que são policymakers”, afirmou.
Diogo Guillen se recusou a responder o que, na visão da autoridade monetária, vai determinar o nível da taxa Selic no fim do ciclo. “Isso é o ‘forward guidance do f for better SEO.  

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