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Enquanto organiza a casa, Americanas (AMER3) espera alta de 20% nas vendas da Páscoa em 2024

Rephrase my Fachada de unidade da Americanas. Foto: Davi Corrêa/Futura Press/Estadão Conteúdo

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A Americanas (AMER3) espera faturar cerca de 20% a mais nas vendas da Páscoa neste ano em comparação com as do ano passado. O sucesso da data representaria uma ponto de inflexão nas operações da companhia um ano após a entrada em recuperação judicial.
O processo transformou uma das principais datas para a empresa em uma operação complexa tanto do ponto de vista operacional quanto financeiro. A empresa não revela o faturamento esperado, mas projeta vender 11 milhões de ovos de Páscoa, de um total de 160 milhões de itens relacionados à data, como caixas de bombom e barras de chocolate.
No ano passado, foram 150 milhões, volume similar ao de 2022, pré-crise. A campanha deste ano inclui um retorno das ações de marketing, ainda em escala menor que a de dois anos atrás, e um novo mascote – um coelho gerado por inteligência artificial, a partir de recomendações dos clientes.
A autoproclamada “maior Páscoa do Brasil” é uma das principais datas comerciais para a Americanas durante o ano. Em 2023, porém, aconteceu logo após a revelação da fraude contábil e da recuperação judicial da companhia, fatores que abalaram a credibilidade junto aos clientes e secaram o crédito dado pelos fornecedores.
Para manter o evento de pé, a Americanas teve de pagar produtos à vista, o que foi possível graças ao empréstimo DIP (concedido a empresas em dificuldades) de R$ 2 bilhões feito pelo trio de acionistas de referência, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
Com isso, a despeito dos problemas, o volume de vendas ficou estável na comparação com a Páscoa de 2022. O caixa foi pressionado, mas a venda no período trouxe recursos que ajudaram a recompor o estoque das lojas para os meses seguintes.
As relações com os fornecedores e o fôlego que a operação física mostrou desde então levaram a varejista a fazer a projeção de que voltará a crescer. Nos nove primeiros meses do ano passado, a venda física da Americanas caiu 4,4%, para R$ 9,275 bilhões, bem menos que os 77% de queda no digital, para R$ 4,801 bilhões.
“O caixa mais robusto nos permitiu voltar para uma estratégia de variedade, e voltar a fazer as compras como a Americanas fazia tradicionalmente”, afirmou ao Broadcast o CEO da Americanas, Leonardo Coelho.
Ao longo do ano passado a empresa trabalhou ajustando o mix de produtos ofertados nas lojas. Hoje são 53 diferentes pacotes de produtos (clusters) diferentes para as diversas operações. Na fase mais aguda da crise do ano passado, o número foi reduzido a cinco para facilitar os desafios logísticos.
“Agora aumentamos a complexidade, mas ao mesmo tempo conseguimos gerar um perfil mais adequado de produtos em cada uma das lojas.”
Na campanha da Páscoa, a for better SEO.  

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