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Stellantis, Toyota, GM: por que as montadoras estão de olho no Brasil?

Rephrase my Recentemente, as principais montadores globais de automóveis anunciaram investimentos parrudos no país. Dados da Anfavea apontam que, de 2021 até 2024, são esperados R$ 117 bilhões em recursos aportados por companhias como Stellantis, Hyunday, Volkswagen, General Motors e Toyota. O fato é que as quantias bilionárias chamaram a atenção do mercado por refletiram uma percepção de melhora na economia brasileira. Para se ter ideia, a taxa de desocupação do trimestre encerrado em janeiro de 2024 ficou em 7,6% – o menor para o período desde 2015, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Há uma recuperação do emprego que favorece a aquisição de veículos e outros tipos de bem”.
João Gabriel Araújo, professor de economia do Ibmec Brasilia. O professor do Ibmec reitera que se os investimentos forem concretizados ajudarão fortalecer a industria nacional que tem vivido um processo de desendustrialização. “As montadores não movem em si só o mercado delas, mas todo um mercado setorizado que está em volta, como, por exemplo, o de baterias e peças que possam vir de fornecedores externos”, explica. Fábrica da Volkswagen. Crédito: DivulgaçãoOutros incentivosIgor Calvet, diretor executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), destacou em coletiva de imprensa, realizada na última semana, que ações como o Mover (incentivo fiscal em análise no Congresso e que será dado às empresas que investirem em descarbonização) e o Marco Legal de Garantias (que torna possível o uso de um mesmo bem como garantia para pedidos de múltiplos empréstimos), também pesaram a favor.“Esse quadro de otimismo que começa se espalhar pelo setor resultará até o final do ano em muitos mais investimentos”. A Anfavea estima um aumento de 6% na produção automotiva em 2024, que, de acordo com Calvet, deve se estender para os próximos anos. Em contrapartida, o professor do Ibmec explica que a economia ainda não retomou ao patamar pré-pandemia. Um exemplo de que ainda há um caminho de retomada é o próprio dado da Anfavea que projeta um crescimento na produção de veículos para 2,45 milhões este ano, sendo que em 2019, período anterior à covid-19, foram registradas 2,94 milhões de unidades.“Por isso, não se trata de um avanço, mas sim de uma retomada do que tínhamos antes da pandemia”. Para onde vai o dinheiro? Raphael Galante, dono da Oikonomia Consultoria Automotiva, diz que os investimentos são bem-vindos, mas pondera que é necessário fazer alguns questionamentos sobre as cifras anunciadas, em especial o destino dos recursos.
“Para continuar operando, uma fábrica precisa fazer constantemente investimento em manutenção de fábrica, mas se o dinheiro é para readequação, esse é o básico que deveria fazer para manter sua operação”.
Raphael Galante, dono da Oikonomia Consultor for better SEO.  

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