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Bandeira de governo Lula, Bolsa Família freia alta na desigualdade social

PublicidadeA ampliação de programas sociais como o Bolsa Família ajudou a segurar a desigualdade de renda no ano passado, mostra estudo divulgado nesta sexta-feira, 19, pelo IBGE. O chamado Índice de Gini ficou em 0,518, o mesmo valor registrado no ano anterior. O índice varia numa escala de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior é a concentração de renda.Pelo levantamento, a proporção de domicílios no País com algum beneficiário do Bolsa Família saltou de 16,9%, em 2022, para 19% em 2023 – novo recorde. Bandeira do governo Lula, o programa foi relançado no ano passado, em substituição ao antigo Auxílio Brasil, do governo Bolsonaro. As regiões Norte e Nordeste foram as que tiveram redução mais expressiva na desigualdade de renda (mais informações na pág. B2).Mas o resultado de 0,518 continua sendo o mais alto da série histórica. Além disso, ao retirar da conta os ganhos com programas como o Bolsa Família, o Índice de Gini volta a subir – de 0,486 para 0,494 no ano passado.

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Aumentou ainda o rendimento médio domiciliar per capita no País, considerando não só a ampliação do Bolsa Família, mas também o pagamento de benefícios previdenciários e os efeitos do aquecimento do mercado de trabalho, com mais pessoas ocupadas e aumento de salários. Ajustado pela inflação, esse valor atingiu o recorde de R$ 1.848 por mês, alta de 11,5% ante 2022. Na base da pirâmide, considerando os 5% mais pobres, o ganho foi de 38,5%, para R$ 126 por pessoa por mês.Segundo os dados do IBGE, as regiões Norte e Nordeste foram as que tiveram redução mais expressiva na concentração de renda na comparação com os últimos dois anos. A região Norte teve queda de 1,7% em relação ao ano passado, enquanto o Nordeste apresentou recuo de 1,5% na comparação com 2022. Mesmo assim, o Nordeste segue liderando o ranking, com a Paraíba no topo da escala de desigualdade.“Essa melhora importante que a gente vê no Norte e Nordeste nesse período são os que recebem os programas sociais. Contribuíram o aumento do valor dos benefícios e também a expansão do mercado de trabalho”, disse o analista do IBGE Gustavo Fontes.Continua depois da publicidadeA Região Sul voltou a registrar na pesquisa a menor a taxa de concentração de renda. A região também apurou uma melhora, porém mais tímida,   

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