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Consumo joga Ibovespa par o campo positivo; dólar cai

A bolsa de valores hoje passa a subir depois de uma manhã de perdas. Com isso, o Ibovespa passa a caminhar na mesma direção das bolsas americanas, que seguem em alta e nas máximas históricas. Nesse sentido, especula-se um arrefecimento da economia permitirá ao Federal Reserve (o banco central dos EUA) reduzir as taxas de juros ainda este ano.
“Os rendimentos dos títulos do Tesouro mantêm-se estáveis após a maior queda de dois dias neste ano, com o foco dos mercados voltado para os dados de emprego do setor privado”, avalia a Guide, em relatório.
Por aqui, as empresas de consumo e varejo ajudam a dar tons positivos ao Ibovespa depois das quedas recentes. Destaque para Magazine Luiza (MGLU3) que avança 4,72%, Alpargatas (ALPA4), subindo 2,21%, e Pão de Açúcar (PCAR3), com alta de 2,03%
Assim, o principal índice da bolsa brasileira subia 0,19% por volta das 12h45 desta quarta-feira (5), a 122.037,60 pontos.
Ao mesmo tempo, o dólar cai: leve desvalorização de 0,09%, a R$ 5,2822. No exterior, o dólar avança. O DXY sobe 0,26%, a 104,37 pontos.
O setor privado dos Estados Unidos abriu 152 mil postos de trabalho em maio, segundo pesquisa divulgada há pouco pela Automatic Data Processing (ADP) feita em conjunto com o Stanford Digital Economy Lab.
O resultado ficou abaixo das expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 175 mil novos empregos.
O dado de maio também representa uma forte desaceleração ante o levantamento de abril e março da ADP, quando foram criados respectivamente 188 mil e 208 mil empregos nos dados revisados.
A indústria nacional apresentou uma variação de -0,5% na passagem de março para abril. Por outro lado, na comparação anual, há uma expansão de 8,4%.
Apesar do geral ter ficado no campo negativo, houve uma predominância de resultados positivos. “Mais uma vez, o que puxou o indicador foi a indústria extrativa (-3,4%) e os produtos alimentícios (-0,6%), setores que representam cerca de 30% do peso industrial”, diz Igor Cadilhac, economista do PicPay.
“Olhando à frente, a nossa perspectiva é de uma indústria relativamente positiva neste ano”, continua.
Outro grande evento de desta semana é a reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira, onde é amplamente esperado que os oficiais reduzam as taxas de juros do atual nível recorde.
“No entanto, o aumento da inflação na zona do euro está sendo cada vez mais comparado ao cenário dos EUA, gerando preocupações de que, no futuro, o BCE possa enfrentar obstáculos semelhantes aos do Fed para continuar reduzindo as taxas”, acrescenta a Guide.
Com informações do Valor Econômico  

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