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Cheque caução: o que é e para que serve?

Você já ouviu falar em cheque caução? Essa modalidade de garantia, bastante comum há algumas décadas, tem perdido espaço para outras formas de pagamento mais modernas e seguras. Mas afinal, o que é um cheque caução e por que ele ainda existe?

O que é um caução?

Para quem já planejou o processo de aluguel de um imóvel ou um veículo, o termo “caução” pode ser familiar. Embora pouco comum nos dias de hoje, essa forma de garantia ainda é solicitada em algumas situações, especialmente em contratos de maior valor.

O caução nada mais é do que uma espécie de seguro monetário. Esse tipo de garantia é comum em negociações que envolvem valores elevados, como o aluguel de imóveis e automóveis.

Ao emitir um caução e entregá-lo ao locador, o inquilino garante o pagamento de possíveis danos ao imóvel ou veículo alugado. Caso ocorra algum imprevisto, o proprietário pode depositar o cheque e cobrir os prejuízos.

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Existem diferentes formas de fornecer essa garantia: uma pessoa que aluga pode apresentar um fiador, contratar um seguro fiança, emitir um cheque ou até mesmo fazer um depósito equivalente a alguns meses de aluguel. A caução, portanto, não é um pagamento, mas sim uma garantia de segurança para o locador ou fornecedor.

O que é um cheque?

O cheque é uma ordem de pagamento que permite ao titular de uma conta transferir um valor específico para outra pessoa. Com um talão emitido pelo banco, o cliente pode preencher a quantia e os dados do pagamento, autorizando o débito na sua conta bancária.

No Brasil, o cheque teve seu auge durante o século XX, mas seu uso caiu significativamente nas últimas décadas. Dados do Banco Central revelam que, em 2018, apenas 1% das transações comerciais foram realizadas com cheques, com uma preferência crescente por cartões e pagamentos digitais.

Quando utilizar um cheque caução?

Em processos de contratação, é comum que o locatário escolha uma das formas de caução oferecidas. De acordo com o blog Nubank, no caso de verificar a caução, o interessado deve considerar alguns pontos importantes:

  • Acesso a Cheques: nem todos os clientes bancários têm acesso a talões de cheque, especialmente aqueles com restrições de crédito.
  • Custo do Talão: a emissão de cheques pode ter custos adicionais, que devem ser levados em conta no orçamento.
  • Saldo em Conta: antes de emitir um cheque caução, o locatário deve se certificar de que terá fundos suficientes para cobrir o valor, evitando problemas com cheques sem fundo.
  • Confiança no Destinatário: o cheque caução deve ser entregue a uma pessoa de confiança, pois poderá ser depositado caso o locatário não cumpra com suas obrigações.
  • Avaliação de Alternativas: em muitos casos, outras formas de garantia podem ser mais seguras, como um fiador ou o uso de cartão de crédito.

Vale ressaltar que, em 2012, o uso de cheque caução para atendimentos hospitalares foi proibido, tornando-se uma prática ilegal no Brasil. Hoje, métodos como o cartão de crédito e o depósito bancário são vistos como alternativas mais práticas e seguras.

Colaborou: Gabrielly Bento.

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Autor: Jéssica Anjos

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