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10 respostas para entender o caso Broedel, ex-executivo do Itaú suspeito de corrupção

10 respostas para entender o caso Broedel, ex-executivo do Itaú suspeito de corrupção

Nos últimos dias, o Itaú esteve no centro do noticiário econômico por uma suspeita de corrupção cometida por um dos executivos do banco.

Alexsandro Broedel, que foi diretor monetário do Itaú até julho, é acusado de ter cometido “grave conflito de interesses”.

O banco informou neste sábado (7) que vai à Justiça contra Broedel e que informou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao Banco Central (BC) sobre as suspeitas, que envolvem desvio de mais de R$ 10 milhões.

Confira o que se sabe até o momento sobre o caso Broedel:

O que o Itaú Unibanco descobriu sobre seu ex-diretor monetário, Alexsandro Broedel?

O Itaú Unibanco detectou a suposta atuação em conflito de interesses de Alexsandro Broedel após sua saída do banco, incluindo a omissão de uma sociedade com o professor de contabilidade Eliseu Martins, cujos serviços ele autorizou o Itaú a contratar.

Leia também: Itaú vê indícios de crime e estuda ação civil contra ex-diretor monetário

Quando Broedel deixou o Itaú e para onde foi?

Broedel saiu do Itaú em julho e assumiu um cargo na direção do Grupo Santander, na Espanha.

Alexsandro Broedel, ex-diretor monetário do Itaú. Foto: Reprodução

Qual foi o resultado da investigação interna do Itaú?

A investigação revelou que Broedel era sócio de Eliseu Martins em uma firma que recebeu transferências de outra contratada pelo banco, em valores compatíveis com os pagos pelo Itaú entre 2019 e 2024.

Quais são as regras do Itaú em relação a conflitos de interesse?

O Itaú exige que todos os executivos respondam a um questionário anual sobre sociedades com fornecedores. Se um executivo tiver tal sociedade, ele não pode decidir sobre o relacionamento do banco com seus sócios.

Leia também: Itaú acusa ex-diretor monetário de violar normas e aciona Banco Central

O que o Itaú fez após descobrir os supostos conflitos de interesse?

O Itaú informou ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os fatos e iniciou uma investigação que levou à revisão dos balanços do período pela auditoria independente, PwC.

Quais foram as alegações contra Broedel?

Broedel foi acusado de ter violado políticas internas e agido em grave conflito de interesses ao aprovar pagamentos a um fornecedor com quem teria vínculos, totalizando cerca de R$ 10,45 milhões nos últimos quatro anos.

O que o Itaú pretende fazer a respeito das acusações?

O Itaú considera entrar com uma ação civil contra Broedel e Eliseu Martins, buscando reparação de danos.

O que o Itaú descobriu sobre os pagamentos feitos a Martins?

O Itaú descobriu que Broedel teria contratado cerca de 40 pareceres da firma de Martins, totalizando R$ 13,26 milhões, e que ele não informou ao banco sobre sua relação com Martins.

Quais medidas o Itaú tomou em relação aos pagamentos feitos a Broedel?

O Itaú protocolou um protesto interruptivo de prescrição e pediu a anulação da aprovação das contas de Broedel entre 2021 e 2023, além de buscar indenizações por valores pagos indevidamente.

Como Broedel se defendeu em relação às alegações de irregularidades?

Broedel afirmou que as transferências recebidas eram entre sócios e expressou estranheza sobre as acusações surgirem somente após sua renúncia e antes de assumir um cargo no Santander.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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