“Armas fantasmas”: o que são o tipo de armamento que assassino de CEO pode ter usado
Luigi Mangione, suspeito de ser o assassino do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, foi preso no estado americano da Pensilvânia, nesta segunda-feira (10), com uma “arma fantasma” supostamente fabricada com uma impressora 3D.
A polícia encontrou a arma durante a prisão do homem de 26 anos, que foi acusado de homicídio por promotores em Nova York,
As “armas fantasmas” são armas compradas como estruturas e receptores incompletos, que são os dois componentes principais de uma arma de fogo. Esses kits podem ser montados com peças adicionais que podem ser adquiridas separadamente.
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O uso desse tipo de armamento, seja produzido em casa ou adquirido online como um kit, tem crescido na última década, em parte devido à ausência de números de série, o que dificulta o rastreamento pelas autoridades.
O termo “arma fantasma” reflete sua invisibilidade para a aplicação da lei, uma vez que, antes de 2022, esses kits podiam ser vendidos sem números de série ou registro, e os compradores não precisavam atender a requisitos mínimos de idade ou passar por uma verificação de antecedentes.
O uso de impressoras 3D para para fabricar armas, peças e acessórios completamente funcionais começou a ganhar destaque no início da década de 2010, especialmente após Cody Wilson, um defensor das armas impressas em 3D, fundar uma firma que oferece os diagramas digitais necessários para a fabricação de armas.
As “armas fantasmas” têm suas origens em um hobby entre entusiastas de armas, com kits de armas “faça você mesmo” surgindo na década de 1990. No entanto, desde o início dos anos 2010, seu uso tem se tornado cada vez mais comum em tiroteios e assassinatos em massa nos Estados Unidos.
Em 2022, o governo dos EUA confiscou 25.785 “armas fantasmas”, em comparação com 1.629 em 2017.
Embora a compra e a construção de uma “arma fantasma” sejam legais a nível federal nos EUA, elas se tornaram mais regulamentadas durante o governo Biden. Em 2022, uma agência do governo criou uma nova regra que colocou certos elementos dos kits de “armas fantasmas” na mesma categoria legal que as armas de fogo tradicionais, exigindo que as firmas que vendem kits adicionem números de série às estruturas e receptores incompletos e realizem verificações de antecedentes em potenciais compradores.
No entanto, essa ação foi rapidamente contestada por fabricantes de kits, ativistas da Segunda Emenda e advogados que alegaram que o governo ultrapassou sua autoridade.
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Autor: Gabriel