Com agenda de indicadores ainda escassa no exterior, a sessão desta quarta-feira é de expectativa pela decisão de política monetária do Fed, às 16h, e posterior entrevista coletiva de Jerome Powell, presidente da instituição. O consenso dá como certo um corte de juros de 0,25 pp nesta última decisão de 2024, e as incertezas se concentram nos próximos passos do Banco Central americano – conforme os dados macroeconômicos e potenciais efeitos do segundo mandato de Donald Trump, a maior parte dos analistas vê uma pausa na flexibilização monetária a partir de janeiro. Nos mercados, os rendimentos dos Treasuries apresentam leve recuo, o dólar se fortalece em escala global, e os índices de Nova York e da Europa operam majoritariamente no campo positivo, apesar do fôlego limitado.
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Por aqui, em meio a preocupações de possível desidratação no pacote de corte de gastos do Governo, o clima de aversão ao risco volta a dominar as negociações, com dólar e juros futuros apresentando novo movimento de forte estresse. Por volta das 13h30, a moeda americana avançava 1,56% frente ao real, cotada a R$ 6,19, enquanto a curva de juros passou a precificar 100% de chance de uma elevação de 1,50 pp na Selic na reunião de política monetária de janeiro. Já o Ibovespa recuava 1,86%, aos 122.340 pontos – com giro monetário projetado de quase R$ 30 bilhões para a sessão, acima da média recente.
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Autor: Ágora Investimentos
