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Escalada do dólar ante real pode ser mau prenúncio para Petrobras (PETR3; PETR4); entenda

A alta do dólar em relação ao real nas últimas semanas fez a defasagem do preço dos combustíveis no Brasil disparar em relação ao mercado internacional, principalmente o diesel, o que abre uma janela para que a Petrobras (PETR3; PETR4) reajuste o preço do combustível no mercado interno.

A defasagem do diesel atingiu 14% nas refinarias da Petrobras na terça-feira (17) e 13% na média nacional, incluindo a Refinaria de Mataripe, na Bahia. Se a estatal quiser se equiparar aos preços praticados no Golfo do México, mercado de referência dos importadores brasileiros, seria possível um aumento de R$ 0,49 por litro.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) Sergio Araújo, a defasagem do diesel em relação ao mercado internacional atingiu dois dígitos na semana passada, quando o dólar bateu os R$ 6. A diferença de preços vem aumentando apesar da falta de reajustes da petroleira, destacou.

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“O principal motivo da defasagem é o câmbio, o preço do produto não teve alteração”, explicou Araújo ao Broadcast.

A petroquímica não reajusta o preço do diesel há 358 dias, enquanto Mataripe, controlada pela Acelen, firma do fundo de investimento árabe Mubadala no Brasil, faz reajustes semanais. Na quarta-feira passada, a Acelen reduziu o preço do diesel em R$ 0,0025 o litro.

Já a gasolina está há menos tempo sem reajuste (163 dias) e por isso tem uma defasagem menor, de 7% nas refinarias da Petrobras, e de 6% incluindo Mataripe. Para equiparar os preços, a Petrobras poderia elevar o combustível em R$ 0,20 por litro. Na semana passada, a Acelen aumentou o preço da gasolina em R$ 0,09 por litro.

De acordo com a Abicom, há 49 dias as importações estão com as janelas fechadas para o diesel, e há 76 dias para a gasolina.

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A Petrobras (PETR3; PETR4) alterou sua política de preços de paridade de importação (PPI) no começo do ano passado, ainda na gestão de Jean Paul Prates, substituída por uma estratégia que leva em conta o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e o valor marginal para a Petrobras. Já a Acelen continua praticando o PPI, segundo informa a companhia.

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Esta notícia foi originalmente publicada em:
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Autor: Estadão Conteúdo

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