Com a proximidade das festas de fim de ano, o orçamento das famílias brasileiras enfrenta um novo desafio: a alta nos preços dos alimentos e presentes tradicionais de Natal.
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Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), os itens típicos desta data registraram um aumento médio de 4,48% no acumulado dos últimos 12 meses, instruído o planejamento monetário para as celebrações.
Embora a inflação natalina seja menor do que o pico de 11,03% arrecadado em 2022, ela reverte a deflação de -1,71% registrada em 2023.
Ceia mais cara em 2024
Os alimentos, peça central da ceia de Natal, foram os principais responsáveis pelo impacto no bolso. O aumento médio dos preços dessa categoria foi de 10,31%, com destaque para itens essenciais. Alimentos como batata inglesa (27,74%), arroz (14,45%) e carne bovina (12,09%) lideram a lista de produtos com maior aumento de preço. O azeite também sofreu um grande reajuste de 24,82%.
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No entanto, nem todas as notícias são ruins: itens como a cebola e o bacalhau registaram quedas de -36,68% e -3,30%, respectivamente, proporcionando algum alívio aos consumidores.
Presentes apresentam menor impacto
Para quem planeja presentear amigos e familiares, os preços variam mais moderadamente, com tendência de estabilidade ou queda em alguns segmentos. Produtos eletrônicos, como celulares (-5,26%), TVs (-0,32%) e aparelhos de som (-1,39%), puxaram a redução de preços no setor, com uma deflação média de -3,22 %.
Já o setor de vestuário apresentou uma leve retração geral de -0,03%. Apesar disso, os calçados masculinos subiram 1,94%, enquanto os infantis, que tiveram encarecido no período anterior, recuaram -1,94%.
Os dados reforçam o desafio das famílias brasileiras em equilibrar os custos da celebração de Natal. Especialistas recomendam planejamento e pesquisa para driblar os aumentos e garantir uma comemoração especial sem comprometer o orçamento
Colaborou: Gabrielly Bento.
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Autor: Jéssica Anjos
