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Abertura de Mercado: após anúncios de Copom e Fed, políticas monetárias seguem como dúvida na primeira sessão de fevereiro

A primeira sessão de fevereiro dá sinais de alguma recomposição nos índices futuros de Nova York. Na véspera, as bolsas norte-americanas repercutiram a manutenção das Fed Funds (como são chamados os juros básicos por lá) no intervalo de 5,25 – 5,50%.

Mas as quedas observadas podem ser atribuídas ao recado da autoridade monetária no comunicado e no discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense): o início de corte de juros não deve vir em março.

Mais distante do afrouxamento monetário, o mercado pode se apoiar na safra de balanços para buscar recuperação, principalmente com a leitura dos resultados de gigantes de tecnologia na sessão de hoje.

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Enquanto isso, na Europa, a leitura de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), bem como resultados do 4º trimestre trazem indefinição para os mercados acionários. Fora do bloco, no Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE) define os rumos da sua política monetária.

Em outros mercados, a cotação futura do minério de ferro, em Dalian, voltou a cair e recuou 0,36%, dado os receios com o mercado imobiliário chinês e a proximidade do Ano Novo Lunar.

Já os contratos futuros de petróleo exibem ganhos próximos de1% nesta manhã. Os Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam sem uma direção única, com os rendimentos de curto prazo se ajustando para acima.

Por fim, o dólar mostra força e avança frente a outras moedas fortes. Por aqui, o mercado tende a se ajustar também à decisão de juros anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Mais uma vez, a autoridade monetária local optou por corte de 0,5 pontos percentuais, levando a taxa de juros Selic para 11,25%, deixando aberta a possibilidade de novos corte na mesma magnitude na próxima reunião. No pré-mercado em Nova York, o EWZ – principal ETF da bolsa brasileira negociado nos EUA – tinha sinal positivo.

Agenda econômica

Brasil: A agenda local contou com o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de janeiro às 8h. Está prevista a divulgação do PMI industrial, às 10h. O tesouro faz leilão de prefixados, às 11h.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam da posse de Ricardo Lewandowski à pasta da Justiça, às 11h.

EUA: As leituras de PMIs são esperadas às 11h45 e 12h. Além de pedidos de auxílio-desemprego (às 10h30), os balanços de Amazon, Apple e Meta serão monitorados, após o fechamento dos negócios.

Europa: Às 9h, está prevista a definição de política monetária do BoE. Mais cedo, o PMI industrial da zona do euro avançou para 46,6 pontos em janeiro, acima do esperado, mas abaixo de 50 pontos.

De maneira similar, na Alemanha, maior economia do bloco, o PMI industrial subiu para 45,5 em janeiro, acima das projeções, mas também na faixa contracionista. A leitura do PMI industrial do Reino Unido ficou em situação similar: subiu para 47, acima do previsto, mas abaixo de 50 pontos.

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