BB (BBAS3): “Preferimos estabilidade com o pagamento de 45% do lucro em dividendos”
“Preferimos uma estabilidade com o pagamento de 45% do lucro em dividendos, do que um payout baixo com dividendos extraordinários como o do Itaú”, afirmou o CFO do Banco do Brasil (BBAS3), Geovanne Tobias em entrevista coletiva com a imprensa nesta sexta-feira (9).
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A fala aconteceu após o E-Investidor questionar os executivos da empresa se eles adotariam a mesma política do Itaú de colocar um piso de dividendos, que seria os 45%. Tobias, no entanto, disse que o BB não é adepto dessa modalidade.
“Nós preferimos ter esse payout fixo mais elevado, pois eles traz mais previsibilidade e segurança para o investidor. O acionista vai saber ao longo do ano o porcentual do lucro que ele vai receber”, afirma. O BB divulgou ontem, em fato relevante, que vai aumentar o payout de dividendos em 2024 de 40% para 45% do lucro.
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O CFO também argumentou que o seu concorrente, o Itaú, está com um nível de capital mais elevado que o próprio BB. “O nível de capital que o outro banco possuí, ele deve estar guardando dinheiro para fazer uma aquisição”, conclui Tobias.
O Banco do Brasil reportou um líquido de ajustado de R$ 9,442 bilhões no quarto trimestre de 2023, alta de 4,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro ficou muito acima das expectativas do mercado.