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FII GALG11 agora é GARE11; entenda a mudança

O antigo Guardian Logística (GALG11) mudou de nome e ticker, passando a se chamar FII Guardian Real Estate (GARE11).

Apesar de o fundo já estar sendo negociado como GARE11 desde quinta-feira (8), seu nome será oficialmente alterado assim que for concluída a transferência de administração do FII da BRL Trust para o Banco Daycoval no final de fevereiro, conforme deliberação da assembleia de cotistas realizada em janeiro.

Vale lembrar que o antigo Guardian Logística realizou uma captação junto a investidores de varejo da indústria em 2023, levantando R$ 625 milhões com investidores pessoas físicas no final do ano passado. Com o montante, o FII mais do que dobrou o patrimônio líquido, chegando a R$ 1,2 bilhão após a operação.

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A carteira do fundo, antes concentrada em galpões logísticos, também expandiu o escopo para novas tipologias de imóveis, mantendo o foco nas características dos contratos atípicos de locação com inquilinos de 1ª linha. “Nesse tipo de contrato, mais longo do que a média praticada pelo mercado, o inquilino é obrigado, em caso de rescisão, a pagar todos os valores de aluguéis previstos até o final do acordo, dando muita segurança para o investidor”, afirma Gustavo Asdourian, sócio-fundador da Guardian Gestora.

Segundo o executivo, o mesmo modelo está sendo aplicado aos novos imóveis comprados pelo GARE11. Em um primeiro momento, como destacado no momento de oferta da 5ª emissão de cotas, integrarão o portfólio do fundo ativos ligados ao segmento de renda urbana, como lojas do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) e Grupo Mateus (GMAT3) nas regiões Sudeste e Nordeste.

Pedro Klüppel, sócio da Guardian, enfatiza que outras tipologias de imóveis também estão no radar. “Desde que sejam ativos de tijolo, ligados à economia real, com contratos de locação atípicos e inquilinos com excelente rating de crédito, como sempre trabalhamos, estamos atentos a oportunidades”, afirmou.

Para Klüppel, a diversificação de segmentos dentro da tese pode oferecer maior dinamismo e mais possibilidades de retorno aos investidores, considerando que imóveis de renda urbana são mais simples de vender do que grandes complexos logísticos, por exemplo.

A gestora espera que os novos ativos, destacados na oferta da 5ª emissão de cotas, ingressem na carteira do fundo a partir da 1ª quinzena de março. Também deseja concluir ainda no mês de fevereiro a venda, anunciada no final de 2023, de ativo logístico em Salvador (Bahia), locado à BRF (BRFS3).

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