Iuri Pitta: Turbulência nas aéreas é novo desafio para governo
O imbróglio da vez para o governo está no ar – ou melhor: na situação das companhias aéreas que operam no Brasil e no socorro que elas estão pedindo.
O plano de voo original era apresentar em fevereiro o Voa Brasil, aquele programa que ofereceria passagens a R$ 200 para públicos específicos – operação cancelada até segunda ordem.
No meio do caminho, veio a recuperação judicial da Gol, que levou a uma briga nos tribunais entre a empresa e a concorrente Latam.
As companhias aéreas ainda se queixam de turbulências como o alto nível de judicialização do mercado brasileiro, o custo do querosene de aviação e a falta de acesso a financiamento para as operações, questões que o governo aceita debater – ou melhor: parte do governo.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, é entusiasta do diálogo com o setor. O titular da Fazenda, Fernando Haddad, não quer que isso signifique usar com o setor privado recursos de um orçamento público já bastante restrito.
Quando voltar da primeira viagem internacional do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será chamado a tentar apontar uma luz no horizonte do setor aéreo brasileiro.
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