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Como gerar renda extra no pós-carnaval? Veja dicas de especialistas

Além de ser um período festivo, o carnaval é uma época do ano que movimenta a economia. Segundo dados da Secretaria de Turismo e Viagens do governo de São Paulo, a folia paulista tende a movimentar R$ 5,72 bilhões até o próximo domingo (18), dia em que se encerra o pós-carnaval.

Já a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais calcula que o carnaval mineiro gere R$ 4,7 bilhões no estado. Em meio a esse dinheiro extra, muitas pessoas ficam interessadas em ao menos beliscar um pedaço dessa fatia.

O feriadão de carnaval já passou, mas ainda existe mais um fim de semana para ganhar dinheiro com a festa. Na capital paulista, por exemplo, o pós-carnaval terá 48 blocos. Os destaques ficam com os blocos de Daniela Mercury e Pedro Sampaio no domingo (18), e Jamil no sábado (17).  Ou seja, ainda dá tempo de ganhar dinheiro com a folia.

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Para Wanessa Guimarães, sócia da HCI Invest e planejadora financeira CFP pela Planejar, o primeiro passo é a pessoa saber se vai ter tempo e dinheiro para investir. Segundo ela, é fundamental que uma pessoa coloque seus gastos na ponta do lápis e se planeje financeiramente para não se endividar para comprar os itens que poderão gerar essa renda extra.

“Uma vez que o orçamento está estabelecido e um fundo de emergência em construção ou já formado, a pessoa pode começar a pensar em gerar renda extra. Este dinheiro pode ser direcionado para acelerar o alcance de objetivos financeiros, como quitar dívidas e aumentar o fundo de emergência”, comenta Guimarães.

Depois da fase de planejamento, a pessoa precisa saber o que vai fazer para ganhar a renda extra no pós-carnaval. Segundo a CEO da Atom Educacional e sócia fundadora do Instituto Êxito, Carol Paiffer, esse fim de carnaval pode ser uma ótima época para ganhar dinheiro com venda de produtos. “É possível vender abadás, fantasias, bebidas e comidas. Essas são as principais fontes de renda que ainda podem ser exploradas”, afirma Paiffer.

Pensando no material a ser comprado para vender, Thiago Godoy, educador financeiro da Rico, diz acreditar que o ideal é comprar os itens que serão vendidos em um local de baixo custo. “Comida e bebida devem ser compradas em atacadistas, enquanto os itens para fantasia podem ser comprados no comércio popular. Em São Paulo, esses produtos são vendidos a um preço menor na rua 25 de março”, detalha Godoy.

Já Pablo Alencar, planejador financeiro e sócio da Valor Investimentos, comenta que uma alternativa interessante seria oferecer serviços de maquiagem carnavalesca, com opções de pintura artística e glitter.

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Uma outra possibilidade seria vender capas de chuva, mas vale ficar atento à previsão do tempo e não correr o risco do investimento ficar encalhado. “A pessoa também pode dar aulas de dança para grupos ou indivíduos, além de oferecer serviços de cuidado para animais de estimação enquanto seus donos curtem a folia”, pontua Alencar.

Entretanto, Carol Paiffer diz que se a pessoa não tiver regularizada na prefeitura para fazer as vendas na rua, o melhor é não ir de forma ilegal. “Eu não sei a regulamentação de cada prefeitura, mas o melhor é a pessoa fazer tudo de forma correta e regularizada. O pior dos mundos seria fazer um investimento alto e não conseguir trabalhar por ser um vendedor ambulante ilegal”, argumenta Paiffer.

Por fim, ela relata que se a pessoa não gostar de carnaval, o melhor a se fazer é aproveitar o fim de semana para descansar e estudar. “Para quem não gosta de carnaval, o ideal é estudar e se capacitar para poder ganhar mais dinheiro com outras opções ao longo do ano”, orienta Paiffer.

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