O Banco Central do Brasil executa a política monetária através de algumas ferramentas, sendo a principal delas o controle da taxa SELIC.
A taxa SELIC, por sua vez é a “taxa mãe” do Brasil, pois através dela o Banco Central (BACEN) executa uma política monetária contracionista ou expansionista, visando controlar a inflação (IPCA).
Todas as taxas que possuímos no país, tendem a acompanhar a variação da taxa SELIC e é assim que a política monetária é executada.
Como exemplo, podemos citar que em períodos de alta inflação, o Banco Central (BACEN) eleva a taxa SELIC (política contracionista), fazendo com que empréstimos e financiamentos acompanhem a alta da SELIC, desestimulando o consumo da população e fazendo com que os números inflacionários tendam a queda.
O contrário também acontece: quando a inflação está controlada, o BACEN reduz a taxa SELIC (política monetária expansionista), para estimular o consumo e consequentemente melhorar o PIB (produto interno bruto) do nosso país.
Atualmente a TAXA SELIC se encontra no patamar de 11,25% e apresenta tendência de queda, com expectativa de chegar ao final do ano na casa dos 9%, tudo isso graça aos números da inflação (IPCA) que vem reduzindo, com acumulado nos últimos 12 meses de 4,51%.
Para questões de comparação, os nossos “Hermanos” Argentinos contam com uma inflação acumulada nos últimos 12 meses de 254%, os EUA com 3,1% e a China com -0,8%.
Entender a importância da taxa SELIC e suas projeções é de extrema importância para que você saiba o momento exato de buscar soluções financeiras melhores no mercado financeiro com juros mais baixos e também para saber a hora certa de investir em determinados tipos de títulos, evitando cair em armadilhas e perder dinheiro nos investimentos.
Por hoje é isso, nos vemos nos próximos artigos.
