Itaú BBA avalia aquisição da Anglo American Brasil pela Vale como positiva; saiba mais
O Itaú BBA avalia que a aquisição de 15% da Anglo American Brasil pela Vale (VALE3) é pequena, mas estrategicamente positiva, por estar alinhada aos esforços da mineradora listada na B3 de melhorar a qualidade média de seu portfólio, dada a alta qualidade do material produzido pela Minas Rio (pellet feed).
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“Adicionalmente, observamos que o ativo Serpentina, que será cedido à Anglo American, não era um projeto ‘next-in-line’ a ser desenvolvido pela Vale. Portanto, na nossa opinião, parece ser uma decisão estrategicamente acertada rentabilizar esse ativo. O impacto da operação no desembolso de dinheiro e na alavancagem é insignificante”, afirmam os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares, e Barbara Soares, em relatório enviado a clientes.
A Anglo American Brasil, subsidiária da Anglo American, é responsável pela operação Minas-Rio. A Vale pagará US$ 157 milhões em dinheiro (a serem ajustados pela variação do capital de giro, alterações na dívida líquida, etc.) e contribuirá com o ativo Serpentina para a base de ativos da Anglo American Brasil. “A transação deve ser concluída até o quarto trimestre de 2024 e, com isso, a Vale terá direito a 15% de produção de pellet feed do Minas Rio, o que representa cerca de 4 milhões de toneladas por ano (mtpa)”, destaca o BBA.
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Segundo a Vale, o potencial desenvolvimento do ativo Serpentina pode levar a produção do Minas Rio a dobrar e atingir cerca de 50 milhões de toneladas ano, ante capacidade de 26,5 milhões de toneladas atuais. Contudo, os analistas ponderam que isso não é algo esperado no curto prazo, pois a Anglo ainda terá que realizar estudos de viabilidade e solicitar a licença prévia para iniciar os investimentos necessários.
O Itaú BBA reitera recomendação outperform (equivalente a compra) para Vale, com preço-alvo de R$ 88,00 por ação ordinária representando um potencial de alta de 30% sobre o fechamento de quarta-feira, 21.
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