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Metais: cobre sobe e níquel dispara com recompra e relatos de sanções à Rússia

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta pela terceira sessão seguida, com a perspectiva de recuperação da demanda e recompras em um contexto de condições extremamente vendidas para algumas commodities industriais. A oscilação limitada do dólar, a moeda na qual as commodities são negociadas, em meio ao ambiente favorável ao risco também deu suporte para os preços dos metais.

O níquel voltou a disparar, ainda sob efeito de relatos de que o governo dos Estados Unidos pode anunciar novo pacote de sanções contra a Rússia, com potencial foco em matérias-primas. No pregão eletrônico da Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março fechou em US$ 3,8970 por libra-peso, com avanço de 0,57%. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,62%, a US$ 8.599,00, às 15h23 (de Brasília).

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse, na segunda-feira (19), que está avaliando sanções adicionais contra a Rússia devido à morte do líder da oposição russa Alexey Navalny. “Isto poderia envolver metais, que são uma importante fonte de receitas para o país”, escreveram analistas do ANZ em relatório.

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Na LME, no mesmo horário acima, a tonelada do níquel tinha alta de 3,57%, aos US$ 17.400,00, após subir mais de 2% na véspera, na LME, no mesmo horário. A tonelada do alumínio, no entanto, cedia 0,90%, a US$ 2.200,50, e a do estanho ganhava 0,48%, a US$ 26.255,00. A cotação do zinco cedia 0,31%, a US$ 2.391,00. O contrato do chumbo era negociado a US$ 2.090,00, com valorização de 0,46%.

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