Preocupações crescentes no Banco Central, aponta Roberto Campos Neto
Na recente cerimônia de posse de Flávio Dino como ministro do STF, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, expressou preocupações significativas sobre a situação atual da instituição, enfatizando que a mesma está enfrentando desafios críticos devido à escassez de pessoal. “Estamos enfrentando um momento delicado”, admitiu, destacando a perda diária de sete funcionários e a migração dos mais talentosos para o setor bancário privado.
Essa situação é agravada por reclamações dos servidores quanto a remunerações insatisfatórias e a ausência de um plano de carreira estruturado. Em resposta, na última terça-feira, houve uma paralisação de dois dias, promovida pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, marcando a insatisfação com as condições atuais.
A proposta de aumento salarial de 13%, a ser implementada entre 2025 e 2026, oferecida pelo governo, não atendeu às expectativas dos servidores, que reivindicam um ajuste de 36% e uma reestruturação de suas carreiras. Apesar do impasse, há um vislumbre de esperança, já que os funcionários decidiram suspender temporariamente a ameaça de greve e estão programados para uma nova assembleia na próxima semana, buscando avançar nas negociações.