AES Brasil (AESB3) lucra R$ 112,6 milhões no quarto trimestre, queda anual de 18%
A AES Brasil (AESB3) apresentou uma redução de 18% no lucro líquido no quarto trimestre de 2023 (4T23) em comparação com o mesmo período de 2022, passando de R$ 137,4 milhões para R$ 112,6 milhões. Esse resultado foi influenciado pelo aumento das despesas financeiras no trimestre.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 511,1 milhões, um aumento anual de 42%, o que resultou em uma margem Ebitda de 52,5%, um aumento de 5,2 pontos percentuais. Esse crescimento é explicado principalmente pela contribuição dos novos complexos eólicos Ventos do Araripe, Caetés, Cassino, Tucano e Cajuína.
A receita líquida atingiu R$ 973,6 milhões no quarto trimestre de 2023, um aumento de 28% em relação ao mesmo período de 2022.
Os custos operacionais e despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 173,5 milhões no 4T23, um aumento de 18,8% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 146,0 milhões).
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 192,8 milhões no quarto trimestre de 2023, um aumento de 171,7% em relação às perdas financeiras do mesmo período de 2022. Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 9,044 bilhões, um aumento de 37,7% em relação ao mesmo período de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 5,31 vezes em dezembro de 2023, uma queda de 0,21 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.
Entre os anos de 2024 e 2028, a AES Brasil planeja investir cerca de R$ 1,3 bilhão em: (i) modernização e manutenção dos ativos em operação, incluindo a revitalização dos ativos eólicos adquiridos por meio de fusões e aquisições; (ii) conclusão da construção dos projetos já contratados; e (iii) desenvolvimento do pipeline de Cajuína e construção do parque solar AGV VII, para melhorar o SEO.
