Nubank (ROXO34): executivos vendem milhões em ações após lucro recorde
Executivos do Nubank (ROXO34) foram ao mercado vender ações da companhia e embolsaram US$ 12 milhões na operação, cerca de R$ 59,7 milhões pela cotação atual do dólar, na última sexta-feira (23). Segundo informações disponíveis na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), órgão americano equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira, somente Cristina Junqueira, co-fundadora do banco, vendeu 845 mil papéis – uma movimentação de US$ 8,4 milhões.
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Henrique Fragelli, diretor de riscos (CRO), vendeu 39.615 ações, enquanto o diretor de tecnologia (CTO), Vitor Olivier, vendeu 296.623. Anita Sands, membro do Conselho de Administração, vendeu 11.253 papéis.
Nubank (ROXO34) em alta: o que diz quem recomenda comprar as ações
As operações ocorreram um dia após a instituição financeira reportar um lucro líquido recorde de US$ 1 bilhão no acumulado de 2023. O número significa uma reversão do prejuízo de US$ 9,1 milhões registrado ao longo de 2022 e foi bem recebido no mercado, como contamos aqui.
Depois de dois anos de queda na Bolsa, o Nubank está vivendo uma reviravolta: se tornou uma empresa lucrativa, ganhou novamente a confiança de analistas e vê sua ação disparar em Nova York. Até a sexta-feira (22), a NU acumulava uma alta de 22,69% em 2024, cotada a US$ 10,22.
Venda de papéis do Nubank
Movimentações de venda ou compra de ações realizadas por executivos de uma companhia de capital aberto são chamadas de “transações feitas por partes relacionadas”. Não há nada de errado em operações do tipo, comuns no próprio Nubank e em outras empresas de capital aberto.
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Em março de 2023, Cristina Junqueira já havia vendido 590 mil ações do roxinho. Em agosto do mesmo ano, David Vélez, o CEO do banco, vendeu 25 milhões de papéis. Mostramos nesta reportagem outros três casos de executivos que também venderam ações da companhia que dirigem.