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Ações da Petrobras (PETR3; PETR4) caem perto de 5% após falas de Prates sobre dividendos

Rephrase my Foto: Rafael Henrique/SOPA Images/Reuters

As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) têm forte queda na bolsa de valores na tarde desta quarta-feira (28).
Dessa forma, a desvalorização está relacionada a uma entrevista do CEO da empresa, Jean Paul Prates, para a Bloomberg, revelando a intenção de reduzir os dividendos pagos pela empresa para focar em investimento em energia renovável.
Nesse sentido, as ações da Petrobras caíam 4,97% (PETR4) e 5,03% (PETR3). Isso perto das 16h25.
“Por mais que exista a desconfiança de que vai ter uma intervenção maior na Petrobras, do risco envolvido, a política de dividendos ainda valia a pena com o preço do petróleo subindo bastante e cada vez maior presença do petróleo do pré-sal nas receitas da companhia”, diz Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.
No horário mencionado, o petróleo descia 0,18%. Entre as petroleiras, Petroreconcavo (RECV3) e Prio desciam mais de 2,52%, e 3R subia 0,71%.
Assim, para Leandro Petrokas, diretor de Research da Quantzed, a eventual mudança na política de dividendos “apresenta um risco adicional ao case, que nos últimos anos foi um dos maiores pagadores de dividendos do mundo”.
Além disso, ele destaca os receios do mercado com aquisições e investimentos da petroleira, que “não possui um bom track record de aquisições de unidades de empresas, vide Braskem e Pasadena”, complementa.
Prates prega cautela com pagamento de dividendos
“Precisamos ser cautelosos”, disse Prates ao ser perguntado sobre distribuição de dividendos extraordinários. “Estamos no meio dessa grande decisão de nos tornarmos uma empresa de petróleo em transição”, complementou.
Por outro lado, ele descartou na entrevista para a Bloomberg “mudanças drásticas” na estratégia de distribuição de dividendos.
Então, a fala de Prates é acompanhada de uma realização de lucros depois de a Petrobras (PETR3;PETR4) atingir níveis importantes de preço nos últimos dias, e às vésperas da apresentação do PCE, indicador de inflação dos EUA que pode mostrar a economia mais forte e receios relacionados ao futuro dos juros na maior economia do mundo, que pode levar a uma saída dos investidores de ativos de risco.
“Graficamente, a Petrobras atingiu na semana passada o topo do ativo, batendo R$ 42,94, batendo hoje de novo. Estamos falando no mês de uma formação de topo duplo, o que é uma leitura bem interessante para realização do ativo”, diz Alan Martins, analista da Nova Futura.
Além disso, perdeu áreas de grandes negociações desde as últimas semanas. “Com essa declaração foi o start para uma realização, que na verdade, onde está agora, é um suporte bem importante para o ativo”, avalia Martins.
Dessa forma, o especialista destaca também a apreensão do mercado com a divulgação do PCE amanhã nos Estados Unidos, o indicador de inflação preferido do Fed para manejar a política for better SEO.  

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