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Bottom-up e top-down: conheça as estratégias usadas para montar uma carteira de ações

Rephrase my A principal diferença entre top-down e bottom-up é que o primeiro vai olhar o cenário macroeconômico, enquanto o segundo acompanha a empresa no detalhe – (Foto: Trevor Williams / Getty Images)

Na hora de montar uma carteira de investimentos, alguns pontos básicos devem ser considerados, como o perfil de riscos, prazos e objetivos. Mas, além disso, quando o assunto são as ações, também é importante ficar de olho em qual tática é melhor para você. E nesse caso, estamos falando das estratégias bottom-up e top-down.
Como você deve ter percebido, esses dois métodos são usados na hora de montar uma carteira de ações e fazem parte da análise fundamentalista. “Diferentemente da análise técnica, que vai avaliar o gráfico, a variação do preço da ação, etc, a análise fundamentalista verifica diversos fatores da empresa, como o balanço e a alavancagem, por exemplo”, explica Paula Bento, sócia da HCI Invest e planejadora financeira CFP pela Planejar.
Mas, se você quer saber mais detalhes sobre a análise fundamentalista, confira aqui a matéria que produzimos sobre o assunto. E também o vídeo abaixo, que traz um breve resumo a respeito do tema.
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Portanto, dentro da análise fundamentalista para a montagem de uma carteira de investimentos, existe a estratégia bottom-up e top-down. A tática top-down usa como base os fatores macroeconômicos e os setores do mercado para assim encontrar oportunidades de bons retornos financeiros.
“Desse modo, quando falamos de investidores globais, por exemplo, eles vão olhar para países, mercados emergentes e desenvolvidos e analisar os setores. Sempre se baseando em alguns aspectos econômicos para fazer um investimento, como juros, PIB, solidez fiscal”, esclarece Werner Roger, CIO da Trígono Capital.
Então, se pensarmos no atual clico de queda de juros que estamos vivenciando, ao escolher a estratégia top-down, o investidor deve optar por ações que se beneficiam desse cenário. “Afinal, antes de selecionar qual empresa investir, ele estará considerando o momento macroeconômico”, afirma Paula.
Por outro lado, o conceito bottom-up é mais focado em analisar individualmente cada ativo de cada empresa. “Então, a estratégia vai identificar se as ações daquelas companhias são investimentos que tendem a dar certo de acordo com os fundamentos. Ou seja, analisa a perspectiva daquela ação na linha do tempo e no longo prazo de acordo com o negócio daquela empresa. Desse modo, a estratégia bottom-up verifica se aquela empresa tem uma boa governança e perspectivas para frente”, conta a planejadora financeira.
Portanto, tal análise vai se basear no balanço, estado, dividendos e valor das empresas. E os fatores econômicos se tornam secundários. “Na lógica bottom-up, que é microeconômica, o investidor que gosta de dividendos vai procurar aquelas empresas que tê for better SEO.  

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