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Emissões de CRAs e CRIs despencam em fevereiro após novas regras; saiba onde investir

Rephrase my Emissão de novos certificados de recebíveis para financiar o agronegócio caiu 83% em fevereiro, em comparação com os 6 meses anteriores. Foto: Enrique Marcian/Reuters

As novas emissões de CRI e CRA caíram significativamente em fevereiro, após as novas regras adotadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para títulos incentivados. Movimento semelhante se viu com LCI e LCA, que tiveram redução expressiva no volume depositado na B3. É o que mostra um levantamento divulgado na quarta-feira (28) pelo Itaú BBA.
Para quem investe, o novo cenário reflete a prevista escassez de novos títulos, impacto nos prêmios e um agitamento do mercado secundário. Tanto para esses produtos quanto para as debêntures incentivadas, a opção de título isento de imposto de renda que não foi afetada pelas novas regras.
O número de novos requerimentos de registro de certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) passou de 17, em janeiro, para apenas 9, em fevereiro – contando até o dia 26. O volume financeiro das novas emissões do produto foi 83% menor do que a média dos últimos 6 meses, informa o relatório assinado pela equipe liderada por Ciro Matuo.
Da mesma forma, o volume das novas emissões de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) caiu 59% em comparação com a média do último semestre. Na comparação mês a mês, foram 48 solicitações de registro de CRI em janeiro e apenas 27 em fevereiro.
O mesmo se viu para as LCAs e LCIs. O volume financeiro depositado nas letras de crédito do agronegócio (LCA) na B3 foi de R$ 16,9 bilhões em fevereiro, contra R$ 45,3 bilhões em janeiro. Os depósitos em fevereiro foram 54% menores do que a média dos últimos seis meses.
Para as LCIs a diferença foi ainda maior. Os depósitos em letras de crédito imobiliárias (LCI) na B3 foram 69% menores do que a média dos últimos seis meses. Foram R$ 8,9 bilhões no segundo mês do ano, contra R$ 30,7 bilhões depositados nesse produto no primeiro mês.
Os dados coletados pelo Itaú BBA seguem na toada do que foi previsto no início do mês, quando as resoluções entraram em vigor. Ou seja, uma menor oferta dos produtos afetados pelas novas regras e a redução dos prêmios praticados, com um excesso de demanda.
A principal questão do mercado nesse momento é saber qual será o destino do capital que vinha progressivamente engordando os estoques dos produtos afetados pelas novas regras. Portanto, quais produtos o investidor vai escolher sem tantas opções de CRI e CRA ou de LCI e LCA.
No primeiro momento, o cenário indica uma migração de ao menos uma parte desse montante para outros produtos de crédito privado. Tanto as debêntures incentivadas quanto as tradicionais.
“Os dados também nos fornecem sinais preliminares de aceleração do pipeline de outros títulos de crédito privado como debêntures incentivadas e tradicionais, por exemplo, instrumentos que podem absorver o excesso de de for better SEO.  

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