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PIB de 2024 deve ser menor, mas crescimento tende a ser mais disseminado, dizem especialistas

Rephrase my Após o avanço de 2,9% no ano passado, a economia brasileira deve observar uma acomodação em 2024, segundo especialistas ouvidos pela CNN.Isso porque o desempenho robusto da agropecuária não deve ser observado novamente este ano. Contudo, mesmo com uma alta menor, o cenário ainda é positivo, com setores como a indústria apresentando recuperação, assim como a retomada do investimento – ponto de alerta no resultado do ano passado.“A expectativa é de um crescimento menor, em torno de 1,5%, mas teremos uma composição que tende a ser um pouco melhor, não tão concentrada na agropecuária. Com crescimento do investimento, da indústria de transformação e da construção, que são importantes para um avanço sustentável da economia”, afirma Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas (FGV).O que explica a perspectiva de melhora para a indústria e os investimentos é a queda das taxas de juros, que começou em agosto do ano passado. Quando o Banco Central iniciou os cortes, a Selic operava em um patamar de 13,75% ao ano. Para 2024, a expectativa do mercado é de que a taxa finalize a 9,0% ao ano. Leia Mais No caso da Formação Bruta de Capital Fixo – que é o investimento na economia para ampliar a produtividade – houve queda de 3,0% no ano passado e o destaque dentro do segmento foi a queda de máquinas e equipamentos (-9,4%). Com juros em patamares elevados, empresários investem menos, o que afetou o resultado da composição.Além da queda de juros, outros indicadores que tiveram desempenho melhor em 2023 devem continuar beneficiando a atividade em 2024. A queda do desemprego e o controle da inflação são os principais fatores citados pelos economistas.“Expectativa para este ano é justamente de um desempenho mais homogêneo entre os componentes do PIB, então crescimento na indústria, nos serviços, também nos seus subsetores, refletindo a recuperação do mercado de trabalho, um ciclo de queda de juros, uma inflação comportada no curto prazo”, explica Rodolfo Margato, economista da XP.Em 2023, houve crescimento na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%), segundo os dados divulgados nesta sexta-feira. Outra influência positiva no resultado do PIB de 2023 foi o desempenho das Indústrias Extrativas. A atividade teve alta de 8,7% devido ao aumento da extração de petróleo e gás natural e de minério de ferro.Pela ótica da demanda, o IBGE destaca a Despesa de Consumo das Famílias, que avançou 3,1% em relação a 2022.Na avaliação de Margato, o consumo das famílias também será um tema importante neste ano, tendo em vista a política fiscal mais expansionista do governo Lula. O economista também cita a melhoria gradual nas condições de crédito e da inadimplência.Para este ano, a XP trabalha com uma expectativa de crescimento de 1,5%, em linha com grande parte do mercado./ SOPA Images/Getty ImagesA Guide Investimentos, em seu comunicado, espera um crescimento menor em for better SEO.  

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